Contratos para junho da referência americana subiram 2,13%, a US$ 32,50 o barril; os contratos para julho do Brent encerraram em queda de 0,45%, a US$ 34,65 o barril. O petróleo fechou sem direção única nesta terça-feira (19), com o Brent em queda moderada e os contratos para junho do WTI estendendo os ganhos em seu último dia de negociação. Os preços oscilaram durante a sessão após o rali dos últimos dias. Antes de expirarem, os contratos para junho do WTI, a referência americana, fecharam em alta de 2,13%, a US$ 32,50 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Os contratos para julho da referência americana também subiram 1%, a US$ 31,96 o barril. “Os mercados de energia encontraram uma relativa sensação de calma, já que os contratos de petróleo não tiveram uma repetição da queda histórica do mês passado, que levou os preços a território negativo”, relembrou o analista da Onda em Nova York, Edward Moya. Já os contratos para julho do Brent encerraram em queda de 0,45%, a US$ 34,65 o barril, na ICE em Londres. "O momento otimista do petróleo se originou de esforços contínuos de corte de produção em todo o mundo, que ajudaram a aproximar o mercado do equilíbrio, e de uma recuperação da demanda liderada pela China e outras grandes economias que começaram a reabrir” após os bloqueios para conter o novo coronavírus, acrescentou Moya. Fábrica de refino de petróleo no Texas Mark Felix/AFP Dominick Chirichella, da DTN, também atribui o forte salto do petróleo recentemente à "recuperação da demanda de combustível, já que as principais economias aliviaram as restrições de bloqueio, e a cortes de produção de petróleo maiores do que o esperado nos Estados Unidos e nos países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), aliviando a pressão sobre o armazenamento global de petróleo." Ainda hoje, os investidores da commodity devem observar os dados semanais extraoficiais de estoques de petróleo nos EUA que serão divulgados pelo Instituto Americano de Petróleo (API), às 17h30 (horário de Brasília). Os dados oficiais do Departamento de Energia americano (DoE, na sigla em inglês) serão divulgados nesta quarta (20). Uma pesquisa do “Wall Street Journal” prevê um aumento de 1,4 milhão de barris de petróleo nos estoques.