Estamos enfrentando uma crise de proporções inusitadas: 1º) a Covid-19, uma daquelas zoonoses que acompanham o homem no seu processo civilizatório, encontrou-nos despreparados, a despeito do excelente seguro-saúde que construímos em 1988 -o SUS; 2º) uma crise fiscal da qual estávamos apenas saindo; 3º) uma crise política agudizada pelo comportamento errático do presidente Bolsonaro, que, infelizmente, nunca entendeu os limites do poder que o povo lhe deu na eleição e negou-se a fazer o que deveria em novembro de 2018: negociar uma maioria estável capaz de apoiá-lo no governo e dividir com ela, republicanamente, o poder para governar, como ocorre em todas os presidencialismos do mundo.
Leia mais (05/19/2020 – 23h15)