A empresa do Wiled Sander faz customização de peças usadas e estava muito bem antes da chegada da pandemia do coronavírus. Confira o que ele está fazendo para superar a crise. Empreendedor produz pantufas customizadas durante isolamento social
Fechei, e agora? Desde que a pandemia do coronavírus começou, o Pequenas Empresas & Grandes Negócios mostra os problemas enfrentados por empreendedores que tiveram que baixar as portas por causa da quarentena. Este domingo é a vez de um empresário do setor da moda.
A empresa do Wiled Sander faz customização de peças usadas e ele já apareceu no programa em junho do ano passado. Wiled estava indo muito bem. No Carnaval desse ano, ele faturou R$ 30 mil. “Em 2020, fiz cerca de 200 cabeças, 200 acessórios pro Carnaval de rua de São Paulo. Além das cabeças, fiz faixas que são um sucesso”, conta.
As peças também foram vendidas em duas lojas da capital paulista. Depois do Carnaval, Wiled recebeu convite para continuar com o trabalho em uma delas. Só que, enquanto estava produzindo, veio a pandemia e a loja fechou. Mas o empresário não ficou parado. “Enquanto estou em casa, continuo produzindo as minhas coisas, porque isso vai normalizar”, afirma.
Wiled reduziu as despesas, renegociou o aluguel do apartamento onde mora e investiu em lançamentos. E foi durante a elaboração das peças que veio a ideia de produzir pantufas.
O empreendedor voltou a investir nas redes sociais, o canal de divulgação inicial. Agora, ele procura empresas interessadas em doar retalhos e peças usadas pra que ele possa customizar.
“Tem acontecido um movimento muito bom entre os artesãos e um tem postado o outro nas suas redes. Dessa forma, a gente consegue atingir pessoas que não conhecia. Pessoas que não conheciam o nosso trabalho. Isso nos torna um só. E juntos somos mais fortes”, comemora o empresário.
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