Número de solicitações desde a chegada da pandemia em meados de março chega a 36,5 milhões. Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos diminuíram na semana passada, mas ainda se situaram em 2,98 milhões, mostrando que a pandemia de coronavírus continua a destruir um grande número de empregos, segundo dados publicados pelo governo nesta quinta-feira (14).
O número de pessoas que solicitaram pela primeira vez o subsídio na semana que terminou em 9 de maio caiu cerca de 200 mil em relação à semana anterior, mas foi maior do que os analistas esperavam e permanece muito superior do que em qualquer semana antes do surto de COVID-19.
Os novos dados elevam a 36,5 milhões o número de pedidos nos Estados Unidos desde a chegada da pandemia em meados de março.
A maior economia do mundo já contava com pelo menos 20 milhões de desempregados em abril, o que colabora para o clima de preocupação sobre a dimensão do impacto da pandemia na economia.
EUA perdem 20,5 milhões de postos de trabalho em abril, e desemprego vai a 14,7%
Essas pessoas que ficaram desempregadas influenciarão a taxa de desemprego, que em abril subiu para 14,7%, registrando um aumento espetacular em comparação com a situação antes da crise em fevereiro, quando era de 3,5%.
A consultoria HFE estimou que, à medida que vários estados do país começarem a reabrir seus negócios, os trabalhadores encontrarão oportunidades novamente.
"No entanto, os novos protocolos para o vírus continuarão restringindo as atividades (…) Acreditamos que as demissões continuarão nas próximas semanas, embora a um ritmo mais lento", completou a consultoria.
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