É o primeiro resultado da Formação Bruta de Capital Fixo após o início da crise do novo coronavírus; acumulado de 12 meses ainda registra alta de 3%. Fieg estima que novo decreto contra coronavírus vai atingir 75% das indústrias e paralisar 140 mil empregados em Goiás Fieg/Divulgação O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) registrou nesta quinta-feira (7) queda de 8,9% nos investimentos das empresas e indústria brasileiras neste mês de março. O resultado é o comparativo com fevereiro. O índice de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) dá um panorama dos aportes realizados mês a mês para reposição de depreciação e compras para aumento da capacidade produtiva. Indústria da construção tem retração recorde com pandemia, aponta sondagem da CNI Indústria registra pior nível de ociosidade dos últimos 20 anos, aponta FGV Esse é o primeiro resultado de 2020 com impactos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Mas a tendência é de piora em abril, visto que as políticas de isolamento social só ganharam tração na segunda quinzena de março. O índice vinha com resultados positivos no início do ano. Mesmo com o impacto de março, o primeiro trimestre fechou em alta de 4% em relação ao mesmo período de 2019 e 1,7% na série dessazonalizada. Bolsonaro diz que alguns estados foram longe nas medidas restritivas Apesar da queda brusca, o mês de março teve queda de apenas 0,9% em relação ao mesmo mês de 2019. Separado em setores, os investimentos em máquinas e equipamentos recuaram 15,1% em março, frente a fevereiro. Destaque negativo para a produção desses itens para exportação, que teve 35,9% de queda mês a mês. Para o mercado interno, a diminuição foi de 9,5%. Construção civil, por sua vez, caiu 6,7% de fevereiro para março. Veja os demais resultados abaixo. Índice mensal de Formação Bruta de Capital Fixo para março Divulgação/Ipea