Tombo foi de 11,2% em relação a fevereiro. Foi o declínio mensal mais acentuado nos dados da Eurostat desde 1999. As vendas no varejo na zona do euro sofreram seu maior declínio já registrado em março, em meio a restrições para conter a disseminação do coronavírus, com os compradores reduzindo seus gastos em tudo exceto alimentos e pedidos online.
As vendas no varejo nos 19 países que usam o euro caíram 11,2% em março em relação a fevereiro e 9,2% em relação ao ano anterior, informou a agência de estatísticas da UE, Eurostat, nesta quarta-feira.
As quedas foram mais acentuadas do que as expectativas do mercado, de perdas de 10,5% e 8,0%, respectivamente, de acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas.
O declínio mensal foi o mais acentuado nos dados da Eurostat desde 1999.
A variação anual, que não é negativa desde o final de 2013, foi o pior registrado nos dados desde 2000. Foi também uma queda duas vezes maior do que a de fevereiro de 2009, o pior mês da crise financeira.
Os únicos pontos positivos foram um aumento de 5% nas vendas de alimentos e uma alta de 2,6% nas compras por correio e pela internet. Até as vendas de produtos farmacêuticos e médicos caíram 0,5%.
Zona do euro terá retração recorde em 2020, prevê Comissão Europeia
Economia da Zona do Euro encolhe quase 4% durante a pandemia