Primeiro grande game da Riot desde ‘League of Legends’ começou testes fechados no Brasil nesta terça-feira (5). Quando a Riot anunciou o desenvolvimento de "Valorant", seu novo jogo de tiro em primeira pessoa com heróis, foi difícil não lembrar de "Overwatch", game que deu origem a esse subgênero. Depois de enfrentar algumas partidas, no entanto, é fácil perceber que ele na verdade parece muito mais com um "Counter-Strike". O novo grande projeto da desenvolvedora, responsável por "League of Legends", deu início a seu período de testes fechados no Brasil nesta terça-feira (5) com mais foco na tática, e menos nos poderes. Leva um tempo para pegar a estratégia e o ritmo do jogo, principalmente para quem ainda tem o game da Blizzard em mente. Sair para o confronto direto é uma boa maneira de morrer rapidamente e assistir ao resto do time tentar vencer a rodada. Depois de algumas mortes em poucos segundos fica claro que o caminho para a vitória em "Valorant" é bem diferente. Veja trailer de gameplay de 'Valorant' 5 contra 5 No game, os jogadores são separados em dois times e controlam os agentes, soldados especiais de diferentes países com habilidades únicas e equipamentos futuristas, que podem ser acionados ao longo da partida. As semelhanças com "Overwatch" ficam por aí. Isso porque esses poderes são limitados e podem ser usados poucas vezes. Além disso, com raras exceções, aquele que for abatido só volta ao fim da rodada. No único modo disponível até o momento, as equipes se alternam nos papéis de ataque e defesa. Enquanto uma deve acionar uma bomba em locais específicos, os outros tentam impedir. Em 'Valorant', agentes se enfrentam em times de cinco Reprodução Há também um tempo antes de cada rodada no qual cada um pode usar créditos obtidos para comprar suas armas, divididas em diferentes categorias. Isso seria o bastante para merecer uma lembrança de "Counter-Strike", mas as semelhanças ficam ainda mais fortes nos combates. Cada tiro conta de verdade. Como apenas um personagem por enquanto consegue curar os demais, e pode fazê-lo poucas vezes, é preciso tomar cuidado com o dano tomado. Em 'Valorant', agentes se enfrentam em times de cinco Reprodução Poder estratégico Assim, as partidas são muito menos caóticas do que no jogo da Blizzard. Elas podem até parecer menos divertidas para quem assiste, algo que pode ser determinante para o futuro de "Valorant" em uma comunidade que gosta cada vez mais de ver transmissões de seus jogos favoritos, mas tornam a vitória ainda mais gratificante. Ao mesmo tempo, mesmo com a limitação são as habilidades que levam o game além de mais um exemplar de tiro tático. Afinal, para isso já existem dezenas — como o já mencionado "Counter-Strike" ou "Rainbow Six Siege". Com "Valorant", a Riot tenta provar que consegue seguir em frente, depois de anos dedicada a "LoL", um dos jogos mais populares do mundo. Pelo menos por enquanto, ela está no caminho certo. Em 'Valorant', agentes se enfrentam em times de cinco Reprodução