♪ Desde o começo do isolamento social, Roberta Sá tem feito lives semanais – nas noites de sexta-feira – em que canta se acompanhando ao violão e ao ukelele. Nessas apresentações, a cantora foi além do próprio repertório, dando voz a músicas que nunca gravara ou cantara em shows, casos de Amor, I love you (Marisa Monte e Carlinhos Brown, 2000), Da taça (Chico César, 2015), Nunca não (Ylana Queiroga, 2017), Tocando em frente (Almir Sater e Renato Teixeira, 1990) e Tudo sobre você (John Ulhoa e Zélia Duncan, 2009), entre outras composições. Contudo, a partir desta sexta-feira, 8 de maio, a cantora começa a rever a própria discografia em série de lives que serão feitas com as bases originais das gravações dos álbuns. Intitulada 8ito, a série de lives retrospectivas foi anunciada esta semana pela própria Roberta Sá em apresentação da cantora no festival Cultura em casa. A ideia da artista é reproduzir os discos na íntegra, em ordem cronológica, e na disposição em que as músicas foram alinhadas nos oito álbuns Braseiro (2005), Que belo estranho dia para se ter alegria (2007), Pra se ter alegria – Ao vivo no Rio (2009), Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), Segunda pele (2012), Delírio (2015), Delírio no Circo (2016) e Giro (2019). Antes de a pandemia do coronavírus paralisar o universo pop, a cantora já arquitetara turnê nacional com inédito show de caráter retrospectivo em comemoração aos 40 anos de idade – a serem festejados em dezembro – e 15 anos de carreira fonográfica.