Na terça-feira (5), a moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 5,5933. No ano, alta chega a 40%. Homem conta notas de dólar em casa de câmbio Reuters O dólar opera em alta nesta quarta-feira (6), em dia de definição da nova taxa básica de juros do país, atualmente em 3,75%, e após a agência de classificação de risco Fitch revisou a perspectiva da nota de crédito do Brasil para negativa. Às 14h55, a moeda norte-americana subia 1,49%, a R$ 5,6769. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,6988. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar terminou o dia cotado a R$ 5,5933, em alta de 1,31%, no terceiro pregão seguido de avanço. Na parcial da semana e do mês, a alta acumula é de 2,82%. No ano, o avanço é de 39,49%. t Moro reafirma em depoimento que Bolsonaro queria interferir politicamente na PF Cenário local e externo O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reunirá nesta quarta, e a expectativa de analistas do mercado financeiro é que a taxa básica de juros caia de 3,75% para 3,25%. Se confirmado, o percentual será o menor da taxa Selic desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação. A decisão do BC será anunciada por volta das 18h. Os cortes sucessivos da taxa têm sido fator de pressão sobre o real, uma vez que reduzem os rendimentos de investimentos atrelados aos juros básicos, tornando o Brasil menos atraente quando comparado a países com juros maiores e nível de risco semelhante. Na véspera, a agência de classificação de risco Fitch manteve a nota de crédito do Brasil em BB-, mas revisou a perspectiva para negativa. Em nota, a agência apontou que a revisão reflete a deterioração das perspectivas econômicas e fiscais do país, e os riscos negativos tanto por conta da incerteza política quanto sobre a duração e intensidade da pandemia de coronavírus. Além disso, amargando o sentimento nos mercados internacionais, dados desta quarta-feira mostraram que os empregadores do setor privado dos Estados Unidos demitiram um recorde de 20,2 milhões de trabalhadores em abril, depois que o fechamento obrigatório dos negócios em resposta ao surto de coronavírus devastou a economia. Já a Comissão Europeia projetou nesta quarta uma contração recorde da economia da zona do euro em 2020. A instituição prevê que o PIB das 19 economias da zona do euro em seu conjunto devem ter uma contração de 7,7% este ano. Dólar – 05.05.2020 Economia G1