Terceiro álbum solo do artista gaúcho tem título alusivo ao poema 'Uivo', de Allen Ginsberg, e música composta em parceria com Fausto Fawcett. ♪ Cantor e compositor gaúcho, Pedro Pastoriz se prepara para jogar Pingue-pongue com o abismo na rede pelo selo Risco – em tese, ainda neste primeiro semestre de 2020. Pingue-pongue com o abismo é o nome do terceiro álbum solo desse artista que também é vocalista e violonista da banda paulistana de folk Mustache e os Apaches. Com capa criada por Talita Hoffmann a partir de foto de Tuane Eggers, o disco Pingue-pongue com o abismo tem título niilista que alude a um poema, Uivo (1956), em que o escritor norte-americano Allen Ginsberg (1926 – 1997) – um dos expoentes da geração beat da década de 1950 – cita o termo em referência ao poeta (também) norte-americano Carl Solomon (1929 – 1993), muso inspirador da escrita de Ginsberg. Anunciado com o single Dolores, o álbum Ping-pongue com o abismo foi gravado com produção musical orquestrada por Pedro Pastoriz com os músicos Arthur Decloedt (baixo acústico e elétrico, sintetizadores e cordas midi) e Charles Tixier (MPC, sintetizadores, programações e percussões). Composto por 14 músicas e uma Intro (alocada na última faixa, antecedendo a música Boogaloo), o repertório do disco é inteiramente autoral. Pedro Pastoriz assina todas as composições, sendo que somente duas foram feitas pelo artista com parceiros. Faroeste dançante tem letra de Fausto Fawcett. Já Lydia réplica traz Lydia Del Picchia na coautoria. Alzira Ruth, Fricção, Janela, Sessão das sete e Sol sobre nossas cabeças são algumas composições do disco autoral de Pedro Pastoriz. Ping-pongue com o abismo está sendo apresentado como álbum em que Pedro Pastoriz pisa em territórios narrativos ausentes nos dois álbuns anteriores do artista, como a poesia, a publicidade, o teatro, a comunicação institucional, a auto-ajuda, o jingle, o rap e o esquete de comédia.