Conclusão do acordo para compra de parte da Embraer pela Boeing estava inicialmente prevista para 24 de abril. Combinação de fotos com as marcas da Boeing e da Embraer. As marcas anunciaram nesta quinta (5/7) a criação de uma associação avaliada em US$ 4,75 bilhões Denis Balibouse/Reuters; Roosevelt Cassio/Reuters A fabricante brasileira de aeronaves Embraer afirmou que está discutindo prorrogar a data limite inicial para conclusão do acordo de venda de sua operação comercial para a norte-americana Boeing . "Embraer e Boeing estão mantendo discussões quanto à operação, incluindo em relação à prorrogação da data limite inicial" para conclusão do acordo, inicialmente prevista para 24 de abril, afirmou a companhia brasileira em comunicado da noite de terça-feira. A Embraer informou ainda que "não há garantias quanto à prorrogação da data limite inicial, à consumação da operação e ao prazo em que ela seria consumada". A operação foi anunciada em julho de 2018, nove meses após a compra de parte da Bombardier pela Airbus – outras duas gigantes da aviação comercial. A nova empresa, resultante dessa união, tem capital avaliado em US$ 4,75 bilhões. A transação será feita em duas "etapas". Em uma delas, a Boeing vai comprar 80% do capital da Embraer ligado à aviação comercial – produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte, segundo material divulgado pelo Cade. Na outra transação, Embraer e Boeing vão criar uma joint venture (nova empresa) voltada à produção da aeronave KC-390, de transporte militar. Esse cargueiro é o maior modelo produzido no Brasil, atualmente – a estreia da aeronave foi em outubro.