As pessoas estão focando nas miudezas da casa. De acordo com um dono de loja de material de construção, as pessoas estão reformando banheiros, trocando iluminação da casa, trocando portas. Perfil de vendas em lojas de material de construção muda durante a pandemia do coronavírus
As lojas de material de construção continuam abertas em cidades que decretaram o fechamento do comércio. Elas fazem parte do segmento de serviços essenciais. Entretanto, elas também sinalizam queda nas vendas.
Quando o estado de São Paulo decretou o fechamento do comércio, pegou de surpresa os donos de lojas de material de construção. “A gente pensa que a crise chegou no final, de repente vem o coronavírus e aí a gente fica apavorado para ver o que aconteceu”, diz o empresário Emílio Carlos da Silva Santos.
Com a permissão para abrir, Emílio intensificou o delivery. “As obras de porte maior realmente pararam, tudo zerou, mas ficamos surpresos que tivemos retorno”.
Emílio tem o comércio há 20 anos. Com a crise de 2016, quase fechou de vez o negócio. “Não vendia, ficava parado, não tocava telefone, não entrava cliente. Era só prejuízo”.
Desde o ano passado, o cenário mudou. Emílio ampliou a loja e conseguiu sair do sufoco. O faturamento subiu 40%.
A primeira grande lição: não perder venda de jeito nenhum. Eles dobraram o número de itens e, mesmo se alguém for atrás de algo e não achar o que quer, a empresa vai atrás, compra e entrega.
O perfil dos itens comprados em tempos de pandemia também mudou. “Muita miudeza. Pessoal em casa não está trabalhando, então está arrumando banheiro, comprando fio para fazer iluminação na churrasqueira, outro colocando azulejos, trocando porta. Essas miudezas em geral aumentaram muito”, conta Emílio.
Pequenas obras e reformas são responsáveis por 90% das vendas no comércio. O empreiteiro Antônio Luís de Oliveira Moraes tinha registrado um aumento de até 25% na demanda por serviço antes da pandemia. Atualmente, ocorreu uma queda no faturamento, mas ele diz que ainda está trabalhando.
Segundo a associação que reúne os lojistas de material de construção de todo país (ANAMACO), a maior parte das 127 mil lojas são pequenas e empregam até quatro funcionários. Em algumas lojas, o faturamento pode cair mais de 50%. “Nosso setor projetava crescimento de 8%. Nesse momento, já temos possibilidade de recuperação no segundo semestre, que é o período que consome mais material de construção. Se tiver 1% de crescimento, será suficiente para passar a pandemia”, diz o superintendente da ANAMACO, Waldir Abreu.
Empreiteiro Antonio Luis de Oliveira Moraes
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