Franqueados usam o e-commerce da marca para tentar manter as vendas durante a pandemia da Covid-19. Franquia especializada em segurança se adapta ao mercado durante o coronavírus
Um setor de crescimento no Brasil é o da segurança. O PEGN conheceu uma franquia especializada na venda e instalação de câmeras e alarmes e mostra como eles se adaptaram ao fechamento do comércio.
A rede de franquia de segurança eletrônica do empresário Heverton Guimarães faturou R$ 29 milhões em 2019. Heverton era um analista de sistemas que aprendeu sobre o assunto fuçando na internet. Passou a postar vídeos na web e as pessoas começaram a pedir produtos.
“Como eu tinha um grande conhecimento de onde vinha o produto, quanto custa, como comercializar, a gente enxergou uma oportunidade de transformar aquele hobby do Youtube num negócio”, conta o empresário.
Em dois anos, ele tinha uma loja virtual e uma física que faturavam R$ 500 mil por mês, vendendo câmeras de monitoramento, alarmes, cercas elétricas, controles de acesso. Com mais dois sócios, partiu para franquias, num modelo compacto: uma loja custa R$ 80 mil.
“O nosso modelo de negócios tem a vantagem do franqueado já começar o negócio com o telefone tocando, por conta da demanda que nós conseguimos gerar para esse franqueado, por conta do trabalho de marketing digital”, explica o franqueador Evandro Machado.
Os franqueados têm usado o e-commerce da marca para tentar manter as vendas durante a pandemia da Covid-19. A maior parte das 27 está fechada por enquanto. A rede passou a divulgar mais equipamentos que diminuem a necessidade de contato, como fechaduras que funcionam com cartões de proximidade, sensores de movimento e até uma ferramenta para a transmissão online de cultos.
O mercado de segurança eletrônica cresceu 10% e faturou mais de R$ 7 bilhões em 2019. Só a cidade de São Paulo tem mais de um milhão de câmeras de vigilância. As pessoas querem segurança e o mercado tem potencial para negócios.
Os sistemas de segurança vendidos nas lojas custam a partir de R$ 200. Ano passado, a rede triplicou de tamanho. “As pessoas compram produtos para se sentirem mais seguras, terem mais qualidade de vida, através de maior liberdade geográfica”, fala Heverton.
Marcos Antonio Cesar é cliente da franquia e instalou uma cerca elétrica e oito câmeras de monitoramento em casa. “É muito prático sim, você pode estar em qualquer local, qualquer cidade, você aciona o aplicativo e verifica sua residência e se está tudo tranquilo e seguro”.
“Hoje, nosso foco é penetrar no que chamamos de mercado virgem, o público residencial B e C. Isso representa 80% do nosso trabalho, são pessoas assim como o Marcos”, finaliza Heverton Guimarães.
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