A orientação do Ministério da Saúde é que a população use máscaras caseiras durante a pandemia do novo coronavírus Empresários mudam produção para fazer máscaras protetoras
O Ministério da Saúde orientou e a população começa a usar máscaras caseiras. Tudo por causa da escassez dos modelos de proteção individual, que vão ser destinados a profissionais de saúde. Isso levou pequenos empresários a se mobilizar para fazer máscaras de pano.
Durante 11 anos, Paula Cristina Fernandes Marins complementou as contas de casa com o dinheiro que ganhou com a venda de bonecas de pano e enxovais para bebê. Até que veio a crise do coronavírus e parou tudo.
A empresária tinha um estoque lotado de tecidos. Atenta ao mercado, em dois dias, Paula mudou toda a produção e passou a fazer máscaras de proteção. Está trabalhando dia e noite e não consegue atender a todos os pedidos. “Eu venderia mais se conseguisse produzir mais. Hoje, se entrar pedido demoro três dias pra entregar”, afirma.
Paula costura 250 máscaras por dia. Depois de prontas, ela passa cada peça, embala e a entrega é feita por correio, Uber e até o marido dela ajuda. O preço de uma máscara varia de R$ 8 a R$ 13, dependendo da quantidade encomendada, e algumas ela destina para doação.
Robson Sanchez também engrossa esse time de empresários que estão fazendo mascaras. Ele tem uma estamparia social que dá cursos em albergues para capacitar pessoas que saíram do sistema prisional. Agora, está fazendo máscaras com o tecido de camisetas que uma empresa encomendou e acabou não pagando.
Depois de prontas, as peças são higienizadas, vendidas no site e doadas. “Já vendemos mil e doamos 1500 pra unidades prisionais e centros de acolhimento de morador de rua”, conta Robson.
MANIA DE ARTES
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