Somente em março, o Ibovespa teve queda de 29,9%, o pior desempenho desde agosto de 1998. No ano, a queda acumulada é de mais de 31%. Mesmo com o tombo dos mercados acionários em meio à pandemia de coronavírus, a bolsa brasileira ganhou quase 300 mil novos investidores em março, segundos dados divulgados pela B3. Segundo o balanço da B3, o número de investidores pessoas físicas passou de 1,94 milhão em fevereiro para 2,243 milhões em março. Com o resultado, o número líquido de novos entrantes na bolsa neste ano chega a 562 mil. Do total de investidores na B3 em março, 75,3% eram homens, 24,4% eram mulheres, e 1,3%, pessoas jurídicas. O balanço mostra ainda que a faixa etária com o maior número de investidores é a de pessoas entre 26 e 35 anos (732 mil) e entre 36 a 45 anos (605 mil). O Ibovespa opera em leve alta besta quinta-feira (15). Veja cotações. Na véspera, a Bolsa fechou em queda de 1,36%, a 78.831 pontos. Na parcial de abril, o principal índice da bolsa brasileira acumula alta de 7,96%. No ano, porém, ainda tem queda de 31,83%. Somente em março, o Ibovespa teve queda de 29,9%, o pior desempenho desde agosto de 1998. Apesar da recuperação registrada em maio, a volatilidade permanece nos mercados globais, conforme ainda persistem preocupações sobre o tamanho do estrago nas economias em razão da pandemia de Covid-19. O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3% em 2020, o que deverá ser o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929. Para o Brasil, o Fundo passou a estimar que o PIB irá encolher 5,3% em 2020. Se a nova previsão do Fundo se confirmar, a economia brasileira também vai alcançar uma marca bastante negativa: será o pior desempenho econômico desde 1901, pelo menos. Empresas listadas na bolsa perderam R$ 1,1 trilhão em valor de mercado em março Variação do Ibovespa em 2020 Economia/G1 Initial plugin text