O arranjador sofreu uma parada cardíaca e foi reanimado, mas morreu horas depois. Ele estava internado no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste. Serginho Trombone morreu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta terça-feira (7) Reprodução/Redes sociais O trombonista, arranjador e compositor Serginho Trombone, de 70 anos, morreu na manhã desta terça-feira (7) no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele sofreu uma parada cardíaca, foi reanimado, mas não resistiu e acabou morrendo horas depois. Conhecido como Serginho Trombone, Sergio Fernando de Souza foi internado na unidade hospitalar neste domingo (5) com uma obstrução intestinal após sentir fortes dores abdominais em casa. Ele passou por uma cirurgia de emergência nesta segunda-feira (6) e foi descoberto um tumor no intestino. Amigos do músico contaram ao G1 que o resultado da biópsia ainda não havia saído até a noite desta terça-feira. Apesar da complexidade da cirurgia, a equipe médica conseguiu fazer a desobstrução e Serginho reagiu de forma positiva. Segundo uma nota divulgada nas redes sociais do músico, houve um agravamento do quadro nesta terça-feira devido ao sobrepeso e à idade e ele teve uma parada cardíaca. Ele foi reanimado e voltou ao coma, mas morreu horas depois. O saxofonista Léo Gandelman reforçou a importância de Serginho Trombone para a música brasileira Reprodução/Redes sociais De acordo com o saxofonista Léo Gandelman, Serginho estava debilitado por não conseguir comer. O instrumentista era compadre e amigo de Léo. “Ele foi internado porque estava muito fraco. Ele já estava meio debilitado. Como estava com esse problema, nos últimos dias ele não tinha nem comido”, informou o amigo. O sepultamento do instrumentista está marcado para esta quarta-feira (8) no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Carreira O trombone, arranjo e composição já estiveram em trabalhos de artistas como Gal Costa, Tim Maia, Jorge Benjor e Barão Vermelho. Para o amigo Léo, ele marcou a história da música brasileira. “Eu acho que ele escreveu páginas maravilhosas da MPB. Um cara que criou um outro caminho na música brasileira. Além de trombonista extremamente original, ele tinha uma linguagem muito pessoal. Ele também foi um arranjador incrível. Serginho é uma pessoa querida para todo mundo, um rei”, disse Léo Gandelman. Em sua página no Instagram, o cantor Frejat se despediu do amigo. Ele produziu, no ano passado, um disco de Serginho. “Hoje a música perdeu Serginho Trombone. Choro, lamento, resmungo me perguntando: por que tão cedo? Um amigo muito querido, músico e arranjador extraordinário e botafoguense doente. Siga por um caminho de luz, amigo! A gente daqui já sente saudade”, lamentou Frejat. Frejat lançou o disco de Serginho Trombone em 2019 Reprodução/Redes sociais Estagiária, sob a supervisão de João Ricardo Gonçalves