Estatal tem quatro programas de desligamento; objetivo é reduzir quadro de funcionários em 3,8 mil. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a criação de um programa de aposentadoria incentivada, para os empregados 'aposentáveis', com vigência até o final de 2023.
A empresa tem outros três programas de desligamento voluntário ativos – todos prevendo as mesmas vantagens legais e indenizações:
para aposentados pelo INSS até junho de 2020;
para empregados lotados em ativos/unidades em processo de desinvestimento, e;
para empregados que trabalham no segmento corporativo da empresa.
"Os programas são importantes ferramentas de gestão de efetivo na companhia, sendo mais uma medida com foco na redução de custos, a fim de reforçar a resiliência dos negócios da companhia", afirma a estatal em nota.
Os planos têm uma estimativa de retorno adicional (custo evitado de pessoal menos o desembolso com as indenizações) de R$ 7,6 bilhões até 2025 com os novos desligamentos, estimados em cerca de 3.800 empregados.
Para o novo programa aprovado pelo Conselho, os desligamentos só ocorrerão quando da concessão da aposentadoria dos empregados constantes do público alvo – ou seja, o empregado vai receber incentivos para parar de trabalhar após se aposentar.