Cantor inclui 'Negro gato' e 'O caderninho' entre as seis músicas adicionadas ao tributo fonográfico de 2018. ♪ Quando Roberto Carlos mandou tudo para o inferno em 1965, Luiz Melodia (1951 – 2017) ainda era adolescente, no Morro do Estácio, e entrou na onda do cancioneiro da Jovem Guarda. Mesmo quando o compositor já tinha imprimido forte assinatura autoral na MPB, a partir dos anos 1970, o repertório das jovens tardes dominicais ecoavam afetivamente na mente no Negro gato. Aliás, o apelido Negro gato surgiu quando Melodia gravou em 1980 a homônima composição de Getúlio Cortes lançada em 1965 e popularizada em 1966 na voz de Roberto Carlos. Por isso, Pedro Luís incluiu Negro gato entre as seis músicas que turbinam a edição de luxo do álbum Vale quanto pesa – Pérolas de Luiz Melodia (2018). Capa da edição de luxo do álbum 'Vale quanto pesa – Pérolas de Luiz Melodia' Nana Moraes Disponível desde sexta-feira, 20 de março, a edição estendida do tributo fonográfico também reaviva outra pérola do cancioneiro da Jovem Guarda lapidada pela voz aveludada de Melodia. Pedro Luís reabre O caderninho (Olmir Stocker, 1967), sucesso de Erasmo Carlos abordado por Melodia em álbum ao vivo de 2002. Promovido pela gravação de música inédita de Melodia, Feto, poeta do morro, o disco volta ao mercado com registros inéditos de três músicas – Farrapo humano (Luiz Melodia, 1973), Forró de janeiro (Luiz Melodia, 1973) e Maura (Osvaldo Melodia, 1991) – já presentes no roteiro de Pérolas negras (2018), show que deu origem ao álbum Vale quanto pesa – Pérolas de Luiz Melodia, gravado em estúdio.