O Big Brother Brasil começou a ter sua morte anunciada já em 2002, o primeiro ano em que foi ao ar. O programa teve então duas edições, uma em cada semestre. Ambas fizeram sucesso, mas muita gente apostou que o formato logo se desgastaria.
E se desgastou mesmo, mas em câmera lenta. Ao longo de quase duas décadas, o BBB foi perdendo audiência, relevância e anunciantes. A cada ano, parecia que o próximo seria o último.
Acontece que, mesmo não sendo um fenômeno como antigamente, trata-se de um programa extraordinariamente rentável. O BBB é, antes de mais nada, uma maneira barata de preencher horas de programação. O cenário sofre apenas alterações cosméticas de um ano para o outro, os participantes ganham pouco e há sempre uma ação de merchandising para salvar a lavoura.
Mesmo assim, a produção já vinha há algum tempo tentando revitalizar o reality. O esforço mais visível se deu em 2019, com os concorrentes divididos entre conservadores e progressistas, refletindo a polarização política do país.
Leia mais (02/19/2020 – 09h41)