Roger Solís Ochia, representante do setor migratório de Cusco, informou à imprensa local que cinco dos seis turistas foram levados para a fronteira do Peru e da Bolívia. De lá, voltarão para seus países. O Templo do Sol está localizado do setor religioso, no sítio arqueológico de Machu Picchu Pixabay Os seis turistas detidos por terem entrado ilegalmente numa área restrita o Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu, o Templo do Sol, estão proibidos de entrar no Peru por 15 anos. O templo é um espaço sagrado construído há 6 séculos com blocos de granito para o culto ao deus Sol, a maior divindade inca. Lá, de acordo com autoridades peruanas, os turistas defecaram e depredaram o patrimônio. Roger Solís Ochia, representante do setor migratório de Cusco, informou à imprensa local que cinco dos seis turistas foram levados para a fronteira do Peru e da Bolívia e não poderão retornar ao país por um período de 15 anos. O argentino Nahuel Gómez, de 28 anos, não foi deportado com os demais. No caso dele, o tribunal de Machu Picchu ordenou o pagamento de uma fiança no valor de 3 mil soles (cerca de R$ 3.772,20). Os outros cinco turistas o apontaram como o principal responsável pelos danos causados ao patrimônio histórico. Os outros turistas detidos são o argentino Leandro Sactiva, de 32 anos; a francesa Marion Lucie Martínez, de 26 anos, o chileno Favián Eduardo Vera, de 30 anos, e os brasileiros Cristiano Da Silva Ribeiro, de 30 anos e Magdalena Abril, de 20 anos. Segundo Roger Solís Ochi, este "é um trabalho coordenado entre as migrações e a polícia, esta última instância executa (a expulsão)". De acordo com a Agência Peruana de Notícias, a transferência dos turistas – feita de ônibus – foi marcada pela presença de populares pedindo mais respeito pelo país. Os seis turistas foram encontrados por funcionários na área restrita de Machu Picchu no dia 12 de janeiro, por volta de 5h50 no horário local. De acordo com as autoridades, o argentino Nahuel Gómez revelou ter tirado uma pedra do muro do Templo do Sol, que, ao cair de uma altura de seis metros, causou uma fissura no piso do local histórico.