Sons, ritmos e a alegria da arte peruana fazem parte do repertório que o Grupo Jiza irá apresentar no Festival América do Sul Pantanal. Com um espetáculo que une diferentes formas de arte, os artistas homenageiam as heranças culturais negras tanto no país quanto no continente.
O Grupo Jiza é uma instituição familiar criada pela família Zevallos e seus descendentes em fevereiro de 1997. Atualmente conta com 72 membros. O nome é formado pelas iniciais de Juan Iraido Zevallos Arenaza, patriarca que deu início ao trabalho, inspirando filhos e netos na música, teatro e dança.
Em suas apresentações o Jiza busca a valorização da identidade cultural, divulgá-la e revalorizá-la através das diversas manifestações da arte afro-peruana.
“Nosso trabalho pretende contribuir para enriquecer nossa herança cultural, para que isso não se perca no tempo e que as outras gerações saibam o quão rica e importante é nossa cultura”, explica Raul Zevallos, atual responsável pelo grupo.
Nos últimos anos o Jiza realizou uma série de atividades e turnês dentro do Peru. Uma delas é o Meca – Mês da Cultura Afroperuana, realizado sempre em setembro. Este projeto também foi apresentado no Brasil e um de seus objetivos é alcançar a integração de todos os afrodescendentes da América e do Caribe. “Por isso, pedimos a todas as organizações afros e não afros que lutem para que nosso folclore não desapareça e não seja substituído pela vinda de outros”, afirma Zevallos.
A apresentação do Jiza acontece no dia 17 de novembro (domingo), às 18 horas no Palco Jardim, que fica na Praça da Independência. E claro, aberta ao público.
Fasp – Realizado com investimento público da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e apoio da Energisa, Vale, Caixa Econômica Federal e Governo Federal, o 15º Festival América do Sul Pantanal (FASP) – acontece entre os dias 14 e 17 de novembro.
A programação foi pensada para agradar a todos os gostos. E claro, tudo com entrada franca. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas na nossa página (www.fundacaodecultura.ms.gov.br) ou pelo telefone 3316-9109.
Fonte: Fundação de Cultura do MS