(BoxOffice Regus/Divulgação)
Uma sala de quatro metros quadrados que pode servir para reuniões com poucas pessoas ou para trabalho fora do escritório. Essa é a proposta do BoxOffice, uma parceria com a empresa de coworking Regus.
“A intenção é oferecer um serviço complementar ao tradicional coworking, para grupos menores, e de modo menos burocrático”, diz Tiago Alves, presidente da Regus no Brasil.
Ao invés de estar em prédios comerciais, o box pode ser localizado na rua, em shoppings e outros espaços alternativos. Para utilizá-lo, basta baixar o aplicativo do BoxOffice Regus, agendar um horário, destravar a porta com o smartphone e efetuar o pagamento no cartão.
O preço médio de uso é de 25 reais a cada meia hora, mas há descontos para pacotes maiores.
A ideia do projeto começou há 10 meses, quando a empresária Roberta Carvalho percebeu que parte do alto preço cobrado por sua psicóloga estava ligado ao espaço alugado para atendê-lá em um prédio comercial.
“Eu também perdia muito tempo entre me cadastrar na portaria, pegar um crachá e seguir processos comuns desse ambiente”, afirma Roberta.
Como serviço complementar, os boxes ganham proximidade com cafés e lanchonetes para que o usuário possa, ao tocar um campainha, receber o atendente do estabelecimento que anotará o pedido.
Há sete box instalados na capital paulista (Avenida Paulista, Sheraton São Paulo WTC Hotel, Avenida Faria Lima, Berrini, Vila Olímpia e shopping Market Place), mas um ambicioso plano estima a abertura de 150 unidades ao redor do Brasil ainda em 2019, com investimento médio de 60 mil reais por unidade.