No mês de aniversário da Fundação Palmares, a programação cultural está recheada de atitude. A exposição Herança Viva, em Brasília (DF) e sessões de filmes com temática negra (em parceria com o Sesc) são os destaques da entidade. Na Cinemateca Brasileira, a obra do irlândes Alan Gilsenan ganha uma mostra exclusiva a partir de 15 de agosto. E no Rio de Janeiro (RJ), a Casa de Rui Barbosa inaugura a exposição ‘Raimundo Santa Helena’, sobre os cordéis do artista paraibano. Confira a programação completa abaixo:
FUNDAÇÃO PALMARES
31 Anos de Promoção da Cultura Afro-brasileira
Até 29/8
Endereço: Teatro Sílvio Barbato – Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edifício Presidente Dutra – Brasília (DF)
A Fundação Cultural Palmares (FCP) celebra neste mês de agosto o seu 31º aniversário. A data formal de instituição da entidade é o dia 22, mas a programação comemorativa preencherá todo o mês com possibilidades culturais afro-brasileiras abertas ao público. Em Brasília, onde está situada a sede da FCP, as atividades serão realizadas em parceria com o Sesc. Também está aberta a exposição Herança Viva, de Januário Garcia, que em 50 peças traça a trajetória do negro brasileiro como participante na construção da sociedade brasileira, retratando aspectos do seu cotidiano, das suas festas tradicionais e da religiosidade de matriz africana. A exposição permanecerá aberta à visitação até 13 de setembro quando será encerrado, também, o Sonora Brasil 2019.
Até o dia 29 de agosto, a FCP e o Sesc passarão filmes com temática negra. Entre eles, o documentário My Name is Now, de Elizabete Martins Campos (2018) que concorre ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria documentário, e, o documentário SIMONAL – Ninguém Sabe o Duro que Dei, de Cláudio Manuel, Micael Langer e Calvito Leal (2009). Os filmes trazem respectivamente as histórias pessoais dos artistas Elza Soares e Wilson Simonal, ícones negros da música brasileira. Os demais filmes serão: Besouro (2009), dirigido por João Daniel Tikhomiroff, Estamira (2005) dirigido por Marcos Prado, Menino 23 (2016) dirigido por Belisario Franca, e, Pitanga (2017) com direção de Beto Brant e Camila Pitanga. As sessões acontecerão todas as segundas e terças-feiras a partir das 12h, no Teatro Sílvio Barbato.
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CINEMATECA BRASILEIRA
Antonio Pitanga – 80 Anos
Até 11/8
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Um dos maiores nomes do cinema brasileiro, Antonio Pitanga completa 80 anos em 2019. Em comemoração, a Cinemateca Brasileira e Roquette Pinto Comunicação Educativa, organizam uma programação composta por uma seleção de seus mais importantes trabalhos. Na Mostra Antonio Pitanga – 80 anos, serão exibidas algumas das principais obras interpretadas pelo ator e dirigidos por grandes cineastas da nossa cinematografia, muitos dos quais Pitanga foi e é parceiro de longa data, como Glauber Rocha, Sérgio Ricardo e Cacá Diegues. Entre os destaques estão seus primeiros trabalhos, como Bahia de todos os santos, de Trigueirinho Neto, A grande feira, de Roberto Pires e Barravento, de Glauber Rocha; a consolidação de seu estilo de interpretação em Ganga Zumba e A grande cidade, de Carlos Diegues; a experimentação de A idade da Terra e Câncer, de Glauber Rocha até o afetuoso retrato de sua figura na tela, Pitanga, dirigido por sua filha Camila Pitanga e Beto Brant. Entre as raridades da programação estão Êsse mundo é meu e Juliana do amor perdido de Sérgio Ricardo, e Chico Rei, de Walter Lima Jr., que serão exibidos em cópias 35mm pertencentes ao acervo da Cinemateca Brasileira. Toda a programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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Vidas Irlandesas – O Cinema de Alan Gilsenan
De 15 a 18/8
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
A mostra Vidas irlandesas: o cinema de Alan Gilsenan apresenta ao público brasileiro filmes sobre as vidas de escritores e artistas irlandeses, como W. B. Yeats, Tom Murphy, Paul Durcan, Liam Clancy e Sean Scully, de figuras históricas, como Roger Casement, Eliza Lynch e Patrick Pearse, e do renomado psiquiatra Ivor Browne, representadas na obra de Alan Gilsenan.
Premiado cineasta, escritor e diretor de teatro irlandês, Alan Gilsenan dirigiu mais de 30 filmes para o cinema e televisão, incluindo as cinebiografias desta mostra: O fantasma de Roger Casement (2002); Cante para sempre (2003); Paul Durcan: A escola escura, 1944-1971 (2007); The Yellow Bittern: A vida de Liam Clancy (2008); A tela maldita (2009); Os escritos de Pearse (2010); Eliza Lynch: Rainha do Paraguai (2013); W. B. Yeats: uma visão (2014); e Encontros com Ivor (2017).
Vidas irlandesas: o cinema de Alan Gilsenan explora as possibilidades de o cinema representar biografias na tela, com perspectivas alternativas àquelas de escritos históricos e biografias convencionais, de maneira criativa e questionadora.
A abertura, no dia 15 de agosto, incluirá a exibição do filme W. B. Yeats: uma visão, que será apresentado pelo cineasta e por representantes consulares, e o lançamento do livro Vidas irlandesas: o cinema de Alan Gilsenan em contexto (PPGI/UFSC e Insular, 2019), organizado por Beatriz Kopschitz Bastos e José Roberto O’Shea.
Esta mostra contou com curadoria e organização de Beatriz Kopschitz Bastos e Lance Pettitt, colaboração de Ketlyn Mara Rosa e apoio da Embaixada e do Consulado Geral da Irlanda no Brasil. Todas as exibições contarão com a presença do diretor Alan Gilsenan. Toda a programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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CASA DE RUI BARBOSA
Visitação ‘Jardim em Foco’
10/8, às 14h30
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente 134 – Rio de Janeiro (RJ)
O Museu Casa de Rui Barbosa continua o projeto “Jardim em foco”, iniciado em 2018, marcando sua reabertura completa ao público e integrando o jardim histórico às atividades culturais e pedagógicas oferecidas pela instituição. Com visitas mediadas ao jardim, o projeto é uma oportunidade de conhecer mais sobre o espaço, destacando a sua flora e fauna, um panorama da vida de Rui Barbosa e sua família, bem como seus usos atuais como jardim histórico, tombado pelo IPHAN. De janeiro a dezembro serão oferecidas duas visitas mensais, sendo uma realizada durante a semana (quarta-feira) e outra, ao final de semana (sábado). A visita mediada será realizada com distribuição prévia de senhas, 30 minutos antes do início da atividade. Em caso de chuva, a atividade será cancelada. É possível realizar agendamento para grupos de até 30 pessoas por meio dos e-mails museu@rb.gov.br e educativa@rb.gov.br ou obter outras informações pelos telefones (21) 3289-8683 e 8685.
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Exposição ‘Raimundo Santa Helena’
Até 11/8
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio de Janeiro (RJ)
Até o final de setembro estará em exposição no hall da Fundação Casa de Rui Barbosa a exposição Raimundo Santa Helena. O acervo do cordelista paraibano foi doado no dia 30 de agosto, em uma cerimônia que reuniu amigos, admiradores e familiares do autor. O material doado conta com mais de 100 folhetos de cordel e parte dele pode ser conferido na mostra assinada por Sylvia Nemer.
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FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Espetáculo ‘Eu e ela: visita a Carolina Maria de Jesus’
Até 10/8, às 19h (sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
O solo apresenta a personagem histórica Carolina Maria de Jesus. Nascida em Minas Gerais, em 1914, a catadora de papel mudou-se, nos anos 1930, para a cidade de São Paulo, onde desenvolveu suas atividades como escritora. Sua obra mais conhecida é Quarto de despejo: diário de uma favelada, publicada em 1960. A peça aborda várias facetas da personagem: sua diversidade artística, política e social. Na montagem, a atriz Dirce Thomaz interage com Carolina Maria de Jesus, mãe solteira e negra, uma das primeiras escritoras a narrar a vida nas periferias. Conduzido ora em primeira pessoa ora em terceira, o texto ressalta a imagem de Carolina como uma pessoa à frente de seu tempo, que compreendia profundamente as questões políticas e sociais de sua época.
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Espetáculo ‘A dor da gente não sai no jornal’
Até 11/8, às 20h (quinta a sábado) e às 19h (domingo)
Endereço: Teatro Cacilda Becker, Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
A montagem, inspirada na obra de Chico Buarque de Holanda, traz relatos verídicos misturados com cenas fictícias, levando ao público uma provocação diante de fatos considerados corriqueiros na sociedade contemporânea. Todas as criações da diretora propõem uma reflexão sobre os temas: machismo, feminicídio, violência de gênero e demais problemas do cotidiano enfrentados pela mulher moderna. O objetivo da CIAttitude Contemporânea, dirigida e coreografada pela bailarina gonçalense Karen Ramos, é convidar a plateia a participar de debates e conversas com o elenco.
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Espetáculo ‘Revoadas’
Até 11/8, às 19h
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
Inspirada nas obras ‘As Lendas de Dandara’ (Jarride Arraes) e ‘Leite do Peito’ (Geni Guimarães), a montagem tem direção de Rikelle Ribeiro e traz no elenco Cleiciane Mendes, Dian Lucas e Michele Ribeiro. O espetáculo se dá a partir de jogos que conduzem os atores por um caminho sem fim. O coletivo de Teatro Negro chamado Akofena é formado por Cesar Divino, Cleiciane Mendes, Dian Lucas, Jack Diniz, Michele Bernardino e Rikelle Ribeiro. Criado na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, com o intuito de pesquisar o teatro negro de forma teórica e prática, ‘Revoadas’ serviu como trabalho de conclusão de curso de uma das integrantes do grupo e conta a história de Dandara dos Palmares. A montagem mescla contos da guerreira com as histórias de mulheres negras contemporâneas, que contribuem para manter viva a cultura negra no Brasil.
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Espetáculo ‘E a garça canta com tristeza’
Até 11/8, às 20h30 (sextas e sábados) e às 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
E a garça canta com tristeza é um espetáculo de dança-teatro inspirado nos mangás de Shirow Masamune (Ghost in the Shell) e nas animações de Oshii Mamoru (Ghost in the Shell e Innocence). Também são fontes de inspiração a literatura e a filmografia de ficção científica, como Blade Runner, filme de 1982 que retrata uma sociedade fictícia em 2019. A partir dessas referências, a peça indaga se o futuro deve ser equivalente ao presente e coloca em dúvida a realidade, questionando o que ainda nos resta de humanidade, tendo em vista o tempo que passamos conectados a uma máquina que abriga um sistema inteligente. A música criada por Kenji Kawai para a animação Innocence acompanha o processo de criação do espetáculo: “mesmo que a lua não se ilumine todos os dias, todas as noites, a garça canta com tristeza… O mundo em que vivo, minha existência é desalentadora, mas o sonho não morre, floresce com o rancor!”.
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Espetáculo ‘O Hétero’
De 12 a 28/8, às 19h (segundas a quartas)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Em O Hétero, o personagem Fulano de Tal carrega, além de seus questionamentos e observações, uma potente bagagem cultural, que engloba a pluralidade da cultura popular brasileira e as influências midiáticas da televisão, com suas telenovelas e programas de auditório da década de 90 até os dias de hoje. Segundo a produção, a viabilidade da peça se deu através de um financiamento coletivo e on-line. Em alguns momentos, o texto do espetáculo faz referência à literatura de cordel e, paralelamente, se vale da linguagem pop e de uma pequena dose de existencialismo filosófico.
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Espetáculo ‘Renato Russo – O Musical’
De 15/8 a 2/9, às 19h (quinta a domingo)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Na trama, a história de Renato Russo é retratada desde a juventude punk, em Brasília, quando fundou a banda Aborto Elétrico, tendo ficado por dois anos em uma cadeira de rodas, até o sucesso da Legião Urbana. O quebra-quebra num show, em Brasília, e os problemas com drogas estão na encenação. Depoimentos, reportagens, entrevistas, livros e imagens de shows serviram como base para a concepção da obra biográfica. Renato Russo – O Musical combina grandes sucessos do ícone do rock nacional com a dramaturgia de Daniela Pereira de Carvalho. A direção é de Mauro Mendonça Filho, iluminação de Wagner Pinto e cenário de Bel Lobo e de Bob Neri. A banda Arte Profana (teclado, guitarra, baixo e bateria) reforça, ao vivo, a trilha sonora do espetáculo, composta por 22 canções do artista.
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Espetáculo ‘Pulsão’
22/8, às 19h (quinta a domingo)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Músico, videomaker, publicitário, jornalista, cantor e poeta, Roberto Pontes sobe ao palco do Teatro Dulcina, no centro do Rio de Janeiro, para apresentar ao público o seu mais recente trabalho. Pulsão é um monólogo musical autoral e inédito que mistura voz, violão, poesia, cena e movimento. O espetáculo conta com as participações especiais da cantora, pianista e bailarina Joyce Cândido; do músico e poeta Línox; da poeta e escritora Shala Andirá; do ator, artista plástico e circense Diogo Monteiro e da poeta, cantora e astrônoma Roberta Dittz. As diversificadas características do artista – ele é cantor, compositor, poeta, músico, jornalista, publicitário e videomaker – fazem da obra uma experiência única: reflexiva, estética e sensorial. O espetáculo é dirigido por Luis Igreja, com produção musical de Rodrigo Campello e direção musical e preparação vocal de Joyce Cândido.
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Festival ‘Hilda Hilst’
Até 1/9
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
Até 1º de setembro, o Teatro de Arena Eugênio Kusnet recebe o festival Hilda Hilst, realizado pela Companhia Barco, com a participação de artistas e grupos convidados. O projeto, que tem apoio institucional do Instituto Hilda Hilst, conta com apresentações teatrais, shows, cortejo, oficinas e rodas de conversa. Todas as atividades têm entrada na modalidade “contribuição consciente”. O show com o grupo vocal As Joanas abre a temporada, no dia 3 de agosto, às 17h. No repertório, há composições criadas a partir de poemas de Hilda Hilst. Logo em seguida, às 20h, a Companhia Barco apresenta ao público, pela primeira vez, o espetáculo em construção Ensaio da Fantasia, livremente inspirado no texto Matamoros (da fantasia). A peça fica em cartaz até o dia 1º de setembro, aos sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Criada em 2018 a partir do encontro de artistas formados pelo Instituto de Arte e Ciência (INDAC), a Companhia Barco tem como alicerces de seu fazer teatral a pesquisa, a presença do público e o intercâmbio entre artistas como agentes provocadores do processo criativo, buscando a intersecção entre o teatro e outras formas de artes da cena.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Pau, corda, cores e (re)invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó’
Até 8/9
Endereço: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rua do Catete, 179 – Rio de Janeiro (RJ)
A mostra traz referências sobre a forma de expressão que envolve múltiplas linguagens, como a dança, a indumentária, o canto, o ritmo, a culinária e produção artesanal, que fica disponível para visitação gratuita até o dia 08 de setembro na Sala do Artista Popular (SAP). Há mais de dois séculos, o Carimbó mantém sua tradição em quase todas as regiões do Pará e tem se reinventado constantemente. Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências culturais indígena, negra e ibérica; e a memória coletiva dos mestres e seus descendentes tem mantido vivo estes aspectos.
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Exposição ‘Arqueologia e Habitantes da Pré-História’
Até 10/9
Endereço: Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) – Campus Darcy Ribeiro – ICC – Ala Centro – Sala AT 276/18 – Brasília (DF)
A mostra sobre a diversidade cultural na pré-história está estruturada em dois módulos temáticos. O primeiro aborda elementos do patrimônio arqueológico do Distrito Federal (DF) que evidenciam a ocupação milenar do território. Apresenta artefatos de pedra dos caçadores e coletores da tradição Itaparica, fabricados há mais de 8,4 mil anos e usados na caça de animais. O material também resgata parte da história de sociedades de agricultores ceramistas que chegaram ao território da capital por volta do século X. As peças cerâmicas foram coletadas em pesquisas arqueológicas realizadas na região entre 1992 e 1995 pelos arqueólogos Eurico T. Miller e Paulo Jobim e os artefatos líticos (pedras) pelo arqueólogo Edilson Teixeira, em 2016. Já o segundo módulo traz peças arqueológicas coletadas em Santa Catarina pelo arqueólogo e padre João Alfredo Rohr. Entre elas, estão objetos de antigos habitantes da costa e do interior, os sambaquieiros e os caçadores e coletores da Tradição Umbu. O material inclui artefatos de pedra, osso e cerâmicas, utilizados para pescar, caçar, fazer outros instrumentos, preparar alimentos e corantes, além de adornos utilizados para enfeitar as pessoas. As peças em exposição formam parte da Coleção Padre João Alfredo Rohr, tombada pelo estado de Santa Catarina em 1984. Dois anos depois, foi a vez do Iphan reconhecer esse material, com a inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘Euclides da Cunha. Os sertões, testemunho e apocalipse’
Até 5/10
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Dividida em quatro módulos – Os Sertões, Canudos, A República imaginada e a vida carioca e Canudos 2017 – uma exposição fotográfica sob o olhar de Joaquim Marçal e Celso Brandão, a exposição percorre uma linha do tempo que começa em 1830, com o nascimento de Antônio Conselheiro, vai a 1866, quando nasce Euclides da Cunha; lembra 1888, quando o escritor tenta quebrar sua espada do Exército à frente do ministro da Guerra e depois desliga-se da corporação e começa a carreira de jornalista, como defensor da república no jornal A República de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo; vai até a posse de Prudente de Morais, primeiro presidente civil, e chega à Guerra de Canudos, em 1896/1897: o primeiro enfrentamento dos seguidores de Antônio Conselheiro com as tropas do governo da Bahia; os ataques do Exército brasileiro contra o Arraial de Canudos, que passou a ser considerado foco monarquista; o cerco final, a morte de Antonio Conselheiro e a rendição final de Canudos, arrasado e incendiado, em 1897. Estarão expostas 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, cinco desenhos a carvão de Adir Botelho (pertencentes ao Museu Nacional de Belas Artes) e 14 imagens de Flavio de Barros, cedidas pelo Museu da República.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘Fotografia&Poesia Vila Rica – centenário da publicação do poema de Olavo Bilac’
Até 25/8
Endereço: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139 – Ouro Preto (MG)
A mostra é realizada pelo grupo Coletivo Olho de Vidro, criado em 2007 pelos fotógrafos Alexandre Martins, Antônio Laia, Eduardo Tropia e Heber Bezerra e pelo poeta Guilherme Mansu. Comprometido com a cidade de Ouro Preto, o grupo se caracteriza por apresentar anualmente uma exposição coletiva de fotografias e de poesia. O objetivo é estabelecer um espaço de reflexão, criação e experimentação. Cada um dos integrantes tem liberdade de interpretação sobre o tema proposto pelo poeta e discutido pelo grupo.
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Exposição ‘Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire’
Até 25/8
Endereço: Museu Regional Casa dos Ottoni – Praça Cristiano Ottoni, 72 – Serro (MG)
O Museu Regional Casa dos Ottoni/Ibram recebe, entre os dias 2 de julho a 25 de agosto, a exposição temporária “Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire”. Segundo Flávia Amaral, professora de história medieval da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e curadora da exposição, a mostra dos registros das viagens pelo Brasil do botânico francês Auguste de Saint Hilaire pretende unir as cidades de Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, no Brasil, e a cidade de Orléans, na França.
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Exposição ‘Brincos da Rainha’
Até 8/9
Endereço: Museu Regional de Caeté – Rua Dr. Israel Pinheiro, 176 – Caeté (MG)
Em comemoração à padroeira da cidade de Caeté (MG), Nossa Senhora do Bom Sucesso e São Caetano, o Museu Regional de Caeté/Ibram promove a exposição “Brincos da Rainha”. Na mostra, serão apresentados os brincos doados por famílias e artesãos da cidade de Caeté para a imagem da padroeira. A imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, de origem portuguesa do século XVIII, tem o estilo barroco, ornamentos em sua policromia e atributos de prata. Os brincos que ornam a padroeira da cidade, considerada Rainha de Caeté, trazem, segundo os fiéis, nobreza e graciosidade para a imagem.
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Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC)
A exposição A Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a sequência da mostra chega às pinturas históricas, buscando propor uma ligação destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional tombado pelo Iphan em 1950.
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Exposição ‘Festival de Esculturas do Rio’
Até 22/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
O Festival, idealizado pelo produtor e curador Paulo Branquinho, tem o propósito de promover o intercâmbio entre artistas de diversas gerações, origens e linguagens, além de oferecer ao público sensações visuais, táteis e sonoras, proporcionadas pelas esculturas e instalações apresentadas. Para a elaboração das esculturas, foram utilizadas como matérias-primas madeira, plástico, aço, cerâmica e alumínio. Nas mãos dos artistas Ângelo Venosa (RJ), Boris Romero (Uruguai), Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Frida Baranek (RJ), Hans Hoge (Alemanha), Jesper Neergaard (Dinamarca), Lorena Olivares (Chile), Marcos Cardoso (RJ) e Susana Anágua (Portugal), as esculturas dão forma a abordagens sociais, inspirações da natureza, sentimentos e sensações.
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Exposição ‘Nas asas da Panair’
Até 29/9
Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Mal. Âncora s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Sob curadoria da historiadora Mariza Soares, a mostra apresenta itens da coleção criada em 2017 como resultado de uma parceria entre a empresa Panair do Brasil e a Família Panair, uma associação que reúne antigos funcionários da companhia. Ao longo de um ano, foram coletados quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação impresso. Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs com entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos – como protetor de caneta tinteiro, guardanapo de linho e talher de prata dos “tempos da Panair”. Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de liquidação da empresa.
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Exposição ‘Diário de Cheiros: Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A instalação Affectio é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas em vidro soprado, técnica que a artista Josely Carvalho abraçou desde 2016 e que continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora recebe o nome do cheiro criado pela artista com o apoio da Givaudan do Brasil e da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”, “Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no MNBA, na cor tonalidade carmim, que, segundo a artista, remete à sensibilidade, à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação de conflitos. A mostra é um desdobramento de Teto de Vidro: Resiliência, que foi exibida no ano passado no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia artistas e perfumistas experimentais e independentes.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até março de 2020
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
A exposição Contextos Afro Digitais tem como mote mostrar como o afro-brasileiro está inserido e, sobretudo, se expressa no universo da internet e dos meios digitais. A mostra apresenta as interações virtuais que permeiam o universo negro dentro da sociedade brasileira e faz parte do ‘Projeto Selos 2019’.
O Projeto Selos tem por objetivo disseminar a missão do MAB de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, o patrimônio material e imaterial dos afrodescendentes, por meio de estímulo à reflexão e ao pensamento crítico, sobretudo quanto ao tema abolição, contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania