Estimular a preservação e a valorização dos saberes e das tradições culturais brasileiras. Este é o propósito do Prêmio Culturas populares, que está em sua 7ª edição. Mestres, mestras e pontos de cultura podem concorrer a um dos 250 prêmios. As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de agosto, pela internet ou via postal.
Cada um dos vencedores da premiação vai receber R$ 20 mil. Na edição deste ano, 150 prêmios serão destinados a iniciativas de mestres e mestras da cultura popular; 90 a pessoas jurídicas sem fins lucrativos com finalidade ou natureza cultural, já reconhecidas como Pontos de Cultura ou cadastradas na Plataforma Rede Cultura Viva; e 10 para pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural, também reconhecidas como Pontos de Cultura ou cadastradas na Plataforma Rede Cultura Viva. Os premiados nas edições de 2017 e 2018 não poderão concorrer nesta edição e os interessados podem apresentar uma única inscrição em apenas uma categoria.
Segundo o secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Pires, “o Brasil é muito grande, são mais de oito milhões de quilômetros quadrados, e também muito diverso, com uma variedade enorme de expressões culturais que precisam ser preservadas”. “Para isso, é preciso levantar e estimular essas manifestações populares, como o Prêmio Culturas Populares tem feito. Contamos que, cada vez mais, essa premiação estimule a cultura popular no País”, afirmou, em um convite à participação na iniciativa.
Outro ponto de destaque do edital é a regionalização dos prêmios. Cada região terá o mesmo número de premiados – 50 ao todo –, garantindo o equilíbrio em todo o território nacional. Descentralizar as atividades culturais, levá-las a municípios do interior do País e reconhecer artistas, mestres, grupos e pontos de cultura que zelam pela cultura brasileira se firmam como prioridades do Ministério da Cidadania.
Homenageado
A cada ano, o Prêmio Culturas Populares homenageia um expoente da cultura popular brasileira. Este ano, o homenageado é o cantor, compositor e ator gaúcho Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, falecido em 1985, aos 58 anos. Natural de Rolante (RS), Teixeirinha nasceu em 1927. Ficou órfão aos nove anos e foi morar com parentes que não tinham condições de sustentá-lo. Para sobreviver, fez um pouco de tudo antes de se revelar grande artista: carregou malas em portas de pensões, entregou marmitas e vendeu jornais e doces como ambulante.
A carreira de cantor de Teixeirinha teve início nas rádios das cidades do interior do Rio Grande do Sul, como Lajeado, Estrela e Rio Pardo. Apesar de nunca ter cursado aulas de música ou canto, contava com seus dons naturais: a bela voz e a improvisação, que fizeram com que se tornasse um exímio repentista. Carismático, escrevia canções simples que tocavam o público. Seu acervo, que reúne mais de 1.200 canções lançadas em cerca de 70 discos, atualmente é preservado pela Fundação Victor Mateus Teixeira.
Acesse o edital e os anexos e leia mais: Ministério da Cidadania lança o Prêmio Culturas Populares 2019.
Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania