Dois museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) abrem exposições em homenagem aos 292 anos da Cidade de Goiás (GO). O Museu das Bandeiras inaugurou a mostra “De Câmara e Cadeia a Museu”, sobre a construção do edifício e seus múltiplos usos até os dias atuais; e o Museu de Arte Sacra da Boa Morte exibe seu acervo com esculturas de arte sacra e objetos religiosos dos séculos XVIII e XIX. Na Cinemateca Brasileira, o destaque é a Sessão ABC, com a exibição do curta Subcutâneo (2017) e do longa Albatroz (2018), seguido de um debate. Confira esses e outros eventos na programação abaixo:
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Apresentação ‘Uma celebração para Cláudio Willer’
27/7, às 15h
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
No evento, artistas contemporâneos brasileiros se reúnem para prestigiar o poeta, tradutor e ensaísta Cláudio Willer. Além do sarau com escritores de diferentes gerações e correntes literárias, estão previstas uma apresentação da banda Estranhos no Ninho e uma sessão de autógrafos. O público também recebe um fac-símile de um poema manuscrito por Willer. Doutor em Letras pela USP, Cláudio Willer distingue-se por sua relação com o surrealismo e a geração beat. Em 1965, foi mencionado pelo periódico francês La Brèche – Action Surréaliste, dirigido por André Breton. Como crítico e ensaísta, escreveu para o Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Isto É e Cult, entre outros. Seus trabalhos fazem parte de antologias e coletâneas publicadas no Brasil e no exterior. Foi editor da revista eletrônica Agulha, ao lado de Floriano Martins, entre 1999 e 2009, e presidiu a União Brasileira de Escritores (UBE).
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Espetáculo ‘A Obscena Senhora H – Paixão e Obra de Hilda Hilst’
Até 28/7, às 19h
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)A trama se desenvolve no começo da década de 1980, em Campinas (SP), na Casa do Sol, chácara onde Hilda Hilst passou a viver em 1966, construída na fazenda de sua mãe, onde a artista se recolhia para escrever e onde produziu a maior parte de sua obra. A linguagem da novela A Obscena Senhora D é atravessada por sinais da paixão da autora por seu primo e amante, Wilson Hilst. O livro narra a história de Hillé, mulher sexagenária que, após a morte de seu marido Ehud, decide viver no vão da escada de sua casa. Ali mantém seus constantes questionamentos sobre os significados da vida, da morte e dos limites do amor; expõe seus conflitos com Deus – a quem responsabiliza pelas fragilidades e finitude do corpo e da própria condição humana. A peça A Obscena Senhora H – Paixão e Obra de Hilda Hilst é composta de fragmentos do romance A Casa da Senhora H (inédito), de Juarez Guimarães Dias, e da novela A Obscena Senhora D, da escritora, além de trechos de entrevistas e cartas dela.
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Ocupação ‘A Língua da Vértebra’
Até 28/7
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
O espetáculo A Língua da Vértebra é uma criação coletiva que surge a partir de experiências sutis vividas por dez mulheres, em contato com a metodologia Angel Vianna, ao longo de dois anos e meio de convivência e estudos contínuos. Surge também da necessidade de reunir essas vivências em um trabalho de conclusão do curso de formação técnica. Dez costas lado a lado em horizonte, cada unidade se agita em si. Como maré, varre e sai lambendo o espaço. Aproximando-se e afastando-se de ti. Aproximando-se e afastando-se entre si. A investigação da coluna vertebral como eixo central a todo movimento, em todos os corpos, faz reverberar em múltiplas possibilidades de dança. Cada vértebra, cada região, assim como cada corpo, são essenciais ao todo, tendo sua própria vibração e força. Lombar, dorsal, cervical – língua. Nosso corpo inteiro se revela como algo que se arqueia e se contorce em conjunto. Um corpo que se estrutura em coletivo. A dança é a língua que nos une.
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Espetáculo ‘O problemão da Banda Infinita’
Até 28/7, às 16h (sábados e domingos)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
O Teatro Dulcina, no Centro do Rio, apresenta o espetáculo infantil O problemão da Banda Infinita, até o dia 28 de julho. Crianças a partir de cinco anos já podem curtir a trama dos amigos Pati, Tales, Pita, Artur e Alan, que pretendem participar de um festival de talentos e, consequentemente, se envolvem numa grande aventura. A Banda Infinita é formada por cinco crianças da vizinhança. Pati, Tales, Pita, Artur e Alan estão inscritos no mais importante concurso da localidade: o Festival de Talentos do Bairro. O dia da apresentação foi marcado pelos organizadores. Quando se reúnem para fazer o show, eles descobrem que perderam o instrumento mais poderoso que tinham: a Corneta Max-Mega-Super-Ultra-Sonora. E eles sabem que, sem ela, não vão conseguir agradar o público. É nessa hora que os amigos embarcam numa aventura fantástica para reunir os pedaços desse objeto antes da hora do show. As crianças vão contar com a ajuda da Mestre Ari para encontrar cada pedaço da corneta encantada.
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Espetáculo ‘Meninos também amam’
Até 28/7, às 19h (sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Meninos também amam é um poema-manifesto criado em 2013, que aborda, com poesia e performance, os debates contemporâneos sobre a homoafetividade. Segundo o grupo, o espetáculo é uma “celebração do amor” e uma “denúncia contra o ódio e a intolerância”. A peça também apresenta a violência cotidiana sofrida por membros da comunidade LGBT no Brasil, país com elevados índices de assassinatos de gays, transexuais e travestis.
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Espetáculo ‘Eu Sempre Soube…’
Até 28/7, às 19h (sextas a domingos)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
A proposta do monólogo é mostrar a relação das mães com seus filhos LGBT’s – considerando tanto a situação deles como a delas –, além de provocar a reflexão sobre o tema. Em tom de documentário, a cena mostra a primeira aparição pública da jornalista Majô Gonçalo, numa palestra sobre o seu livro, que aborda o assunto, intitulado Eu sempre soube…, no qual conta a sua história. O texto e direção é de Márcio Azevedo; a iluminação, de Aurélio de Simoni; a trilha Sonora e a direção musical, de Tauã de Lorena. Para escrever o texto, o autor entrevistou 92 mulheres sobre várias questões, por exemplo: como as mães agem quando ouvem de seus filhos que estes são gays; como elas se posicionam frente à violência nas ruas contra essas pessoas e com o risco de vida de seus filhos por causa disso; e como essas mães lidam com o preconceito na escola, na rua ou no prédio e, principalmente, dentro de casa. Azevedo também perguntou sobre a luta dessas mães ao enfrentar a condição de ter um filho portador do vírus HIV. Casos graves de homofobia são relatados no texto – também marcado pela exposição da dor provocada pelo preconceito.
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Espetáculo ‘Noites Sujas
Até 28/7
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
O Teatro de Arena Eugênio Kusnet recebe o projeto Noites Sujas, que presta homenagem a Plínio Marcos. Dirigido por Marco Antônio Braz, o projeto também marca a estreia da Cia Plin de Repertório, criada com o propósito de estudar e encenar peças do dramaturgo em montagens voltadas ao grande público. A ocupação também é composta por espetáculos de grupos convidados, leituras dramáticas, ensaios abertos e palestras. Todas as atividades têm ingressos a preços populares.
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Espetáculo ‘O Abajur Lilás’
Até 28/7, às 20h (quintas a sábados) e às 19h (domingos)
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
A história se passa no prostíbulo de Giro, homossexual que conta com Osvaldo, um segurança violento, para fazer valer sua autoridade. Três prostitutas tentam sobreviver no lugar: Dilma, que se apega aos valores e ao filho que precisa criar; Célia, que deseja tomar o prostíbulo e o poder para si; e Leninha, uma novata individualista, que parece não se abalar com os conflitos. A situação fica mais complexa quando um abajur aparece quebrado no dormitório e nenhuma das prostitutas assume a culpa. Escrito em 1969, o texto de O Abajur Lilás foi liberado pela censura onze anos depois, em 1980. A luta pela liberação tornou-se símbolo de resistência da classe teatral.
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Espetáculo ‘A Aventura dos Gnomos Intergalácticos’
Até 28/7, às 16h (sábados e domingos)
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A peça tem como personagens dois gnomos malucos da imaginária Galáxia XKD, Griulin e Groulin. Eles resolvem viajar, guiados pelo “GPS intergaláctico”. Ele os conduz até o desconhecido e temido Planeta Terra… Os alienígenas chegam através de um portal, localizado num buraco negro, em algum lugar no universo, que os materializa num palco; e ali aparecem para o público. Estão longe de casa. Não sabem onde estão. Mas, por sorte, trazem O Livro Mágico do Mago da Montanha, que responde sobre quase todas as perguntas do universo e que fala também de uma antiga profecia. Os gnomos estranham as características dos humanos da plateia – como suas orelhas “pequenas e redondas”. Mas também causa espanto a eles maus hábitos dos seres da Terra em relação ao meio ambiente e com os seus semelhantes.
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Espetáculo ‘Absolvição’
Até 28/7, às 20h30 (sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Baseado em fatos reais, o espetáculo aborda a história de Daniele Toledo do Prado, presa injustamente pela morte da filha de um ano, por overdose, em 2006. Daniele foi acusada de misturar cocaína na mamadeira do bebê. Reconhecida pelas companheiras de cela, foi espancada, torturada e teve uma caneta introduzida em seu ouvido direito. A mulher passou 37 dias na prisão, até que os exames laboratoriais confirmassem sua inocência. No entanto, ela já havia sido impedida de ir ao funeral da criança. Absolvição acompanha os momentos que Daniele passa na cela de isolamento, onde convive com duas outras mulheres: Dora, militante política engajada em movimentos sociais e feministas, presa e ameaçada por expor grandes esquemas de corrupção, e Lulu, socialite e ex-prostituta de luxo, presa por suspeita de envenenar e matar seu próprio marido, político com um cargo de alto escalão. Juntas, elas tentam sobreviver à prisão, aprendendo o significado do amor, da resistência e da tolerância.
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Espetáculo ‘Dois perdidos numa noite suja’
Até 28/7, às 20h (quintas a sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
No espetáculo, Paco e Tonho trabalham como carregadores no mercado e dividem um quarto em uma hospedaria barata. Os personagens, que mantêm uma relação conflituosa, discutem sobre suas atividades cotidianas e suas perspectivas de vida. Tonho inveja Paco por ter um bom par de sapatos e atribui aos calçados gastos sua condição de pobreza. Paco, por sua vez, provoca Tonho ao mesmo tempo que o considera um grande parceiro. Certa noite, a flauta de Paco é roubada, o que desencadeia uma série de acontecimentos. Na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos a uma ação radical. Dirigida por Marco Antônio Braz, a montagem apresenta um cenário simples, que valoriza as interpretações e permite uma reflexão sobre os dias atuais.
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Espetáculo ‘Matteo’
Até 4/8, às 20h30 (sábados) e às 19 (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Com direção de André Abujamra, Matteo perdeu o emprego é baseado no livro de mesmo nome do autor português Gonçalo M. Tavares. A obra apresenta 26 personagens, cada um com suas manias e neuroses. A maioria perdeu ou irá perder alguma coisa: a vida, a visão, a direção, o pai, a sanidade, o emprego ou o território. São histórias curtas e situações absurdas que, no entanto, estão próximas da realidade. Tavares faz de seu mosaico um comentário sobre a vida urbana. Seus personagens se encontram em situações cotidianas: ruas, supermercados, hotéis de baixa categoria, portos, escolas. Mais do que uma crônica lírica, o autor estrutura uma matemática em que os elementos se combinam como os mecanismos de uma engrenagem, uma cidade-labirinto. A montagem da Cia Os Tios dá um caráter cinematográfico às cenas, valorizando os gestos dos atores com o apoio de projeções que ampliam as possibilidades de atuação.
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Espetáculo ‘Eu e ela: visita a Carolina Maria de Jesus’
Até 10/8, às 19h (sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
O solo apresenta a personagem histórica Carolina Maria de Jesus. Nascida em Minas Gerais, em 1914, a catadora de papel mudou-se, nos anos 1930, para a cidade de São Paulo, onde desenvolveu suas atividades como escritora. Sua obra mais conhecida é Quarto de despejo: diário de uma favelada, publicada em 1960. A peça aborda várias facetas da personagem: sua diversidade artística, política e social. Na montagem, a atriz Dirce Thomaz interage com Carolina Maria de Jesus, mãe solteira e negra, uma das primeiras escritoras a narrar a vida nas periferias. Conduzido ora em primeira pessoa ora em terceira, o texto ressalta a imagem de Carolina como uma pessoa à frente de seu tempo, que compreendia profundamente as questões políticas e sociais de sua época.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Pau, corda, cores e (re)invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó’
Até 8/9
Endereço: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rua do Catete, 179 – Rio de Janeiro (RJ)
A mostra traz referências sobre a forma de expressão que envolve múltiplas linguagens, como a dança, a indumentária, o canto, o ritmo, a culinária e produção artesanal, que fica disponível para visitação gratuita até o dia 08 de setembro na Sala do Artista Popular (SAP). Há mais de dois séculos, o Carimbó mantém sua tradição em quase todas as regiões do Pará e tem se reinventado constantemente. Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências culturais indígena, negra e ibérica; e a memória coletiva dos mestres e seus descendentes tem mantido vivo estes aspectos.
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Exposição ‘Arqueologia e Habitantes da Pré-História’
Até 10/9
Endereço: Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) – Campus Darcy Ribeiro – ICC – Ala Centro – Sala AT 276/18 – Brasília (DF)
A mostra sobre a diversidade cultural na pré-história está estruturada em dois módulos temáticos. O primeiro aborda elementos do patrimônio arqueológico do Distrito Federal (DF) que evidenciam a ocupação milenar do território. Apresenta artefatos de pedra dos caçadores e coletores da tradição Itaparica, fabricados há mais de 8,4 mil anos e usados na caça de animais. O material também resgata parte da história de sociedades de agricultores ceramistas que chegaram ao território da capital por volta do século X. As peças cerâmicas foram coletadas em pesquisas arqueológicas realizadas na região entre 1992 e 1995 pelos arqueólogos Eurico T. Miller e Paulo Jobim e os artefatos líticos (pedras) pelo arqueólogo Edilson Teixeira, em 2016. Já o segundo módulo traz peças arqueológicas coletadas em Santa Catarina pelo arqueólogo e padre João Alfredo Rohr. Entre elas, estão objetos de antigos habitantes da costa e do interior, os sambaquieiros e os caçadores e coletores da Tradição Umbu. O material inclui artefatos de pedra, osso e cerâmicas, utilizados para pescar, caçar, fazer outros instrumentos, preparar alimentos e corantes, além de adornos utilizados para enfeitar as pessoas. As peças em exposição formam parte da Coleção Padre João Alfredo Rohr, tombada pelo estado de Santa Catarina em 1984. Dois anos depois, foi a vez do Iphan reconhecer esse material, com a inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘ Euclides da Cunha. Os sertões, testemunho e apocalipse’
Até 5/10
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Dividida em quatro módulos – Os Sertões, Canudos, A República imaginada e a vida carioca e Canudos 2017 – uma exposição fotográfica sob o olhar de Joaquim Marçal e Celso Brandão, a exposição percorre uma linha do tempo que começa em 1830, com o nascimento de Antônio Conselheiro, vai a 1866, quando nasce Euclides da Cunha; lembra 1888, quando o escritor tenta quebrar sua espada do Exército à frente do ministro da Guerra e depois desliga-se da corporação e começa a carreira de jornalista, como defensor da república no jornal A República de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo; vai até a posse de Prudente de Morais, primeiro presidente civil, e chega à Guerra de Canudos, em 1896/1897: o primeiro enfrentamento dos seguidores de Antônio Conselheiro com as tropas do governo da Bahia; os ataques do Exército brasileiro contra o Arraial de Canudos, que passou a ser considerado foco monarquista; o cerco final, a morte de Antonio Conselheiro e a rendição final de Canudos, arrasado e incendiado, em 1897. Estarão expostas 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, cinco desenhos a carvão de Adir Botelho (pertencentes ao Museu Nacional de Belas Artes) e 14 imagens de Flavio de Barros, cedidas pelo Museu da República.
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CINEMATECA BRASILEIRA
Chabrol em 35mm
Até 28/7
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Um dos principais nomes da Nouvelle Vague, Claude Chabrol (24 de junho de 1930 – 12 de setembro de 2010) é homenageado com uma mostra reunindo parte representativa de sua filmografia ainda disponível no Brasil em cópias em película. Organizado pela Cinemateca Brasileira e pela Acerp, com o apoio da Embaixada da França, o evento celebra a obra de um dos mais importantes diretores do cinema moderno. Tal como seus colegas de geração – Jean-Luc Godard, François Truffaut, Jacques Rivette e Eric Rohmer – Chabrol exerceu a crítica de cinema nas páginas da revista Cahiers du cinéma antes de lançar-se à realização. Como um dos ideólogos da “política dos autores”, Chabrol também partilhou do entusiasmo pela cinematografia norte-americana e por realizadores como Alfred Hitchcock e Fritz Lang, figuras que exerceram papel decisivo na formação de seu olhar de diretor.
A mostra organizada pela Cinemateca exibe um panorama da extensa filmografia do realizador. A maior parte da seleção concentra-se nas décadas de 1980 e 1990, incluindo filmes como Mulheres diabólicas, Negócios à parte, Madame Bovary e A teia de chocolate, todos protagonizados por Isabelle Huppert, atriz com quem manteve uma de suas mais célebres parcerias. Títulos menos vistos, como Os mágicos, realizado nos anos 1970, e Betty – Uma mulher sem passado, adaptação do cineasta para obra do escritor belga Georges Simenon, o suspense Delegado Lavardin e Ciúme – O Inferno do amor possessivo, no qual o cineasta retoma o argumento de um projeto inacabado de Henri-Georges Clouzot e o mais recente Dama de honra, thriller adaptado de um romance da inglesa Ruth Rendell, também integram a programação. Toda a programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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Sessão ABC
31/7, às 19h
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
A Sessão ABC é um evento mensal aberto ao público que exibe produções brasileiras. A exibição dos filmes é sempre seguida de debates com a presença de diretores, diretores de fotografia, diretores de arte e demais técnicos envolvidos na realização das obras. A Sessão ABC será no dia 31/07 com a exibição de Albatroz (2018), com direção de Daniel Augusto. Antes do longa-metragem, será exibido o curta Subcutâneo (2017), de Carlos Segundo e fotografia de Felipe Hermini. Após a exibição, haverá um debate com a presença de Daniel Augusto, Daniel Turini, Fernando Stutz, Gustavo Garbato, Jacob Solitrenick e Samanta do Amaral. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão por ordem de chegada, sujeitos à lotação da sala. Toda a programação tem entrada gratuita.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposições na Cidade de Goiás
Endereço: Museu das Bandeiras e Museu de Arte Sacra da Boa Morte
Em comemoração ao aniversário de 292 anos da cidade de Goiás, o Museu das Bandeiras/Ibram inaugurou a exposição “De Câmara e Cadeia a Museu”. A mostra apresenta a construção do edifício e seus múltiplos usos até os dias atuais. A exposição é gratuita e ficará disponível até outubro. No Museu de Arte Sacra da Boa Morte, até o dia 28 de julho, a entrada será livre. Seu acervo é constituído por mais de 900 peças, entre esculturas de arte sacra, objetos religiosos, pratarias e indumentárias religiosas dos séculos XVIII e XIX.
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Mostra ‘Entremoveres’
Até 4/8
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
Por meio de trabalhos artísticos e atividades formativas, a mostra apresenta a pluralidade de linguagens, de discursos, de pesquisas e de mídias produzidas por profissionais que, não raro, têm sua atuação racializada no campo artístico. A ocupação artística consiste em um laboratório em processo no Museu da Abolição, desenvolvido pelas próprias artistas ao longo dos três meses de ativação do equipamento cultural, que foi dirigido historicamente por pessoas brancas e que agora vem sendo pensado a partir da perspectiva das pessoas negras.
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Exposição ‘Fotografia&Poesia Vila Rica – centenário da publicação do poema de Olavo Bilac’
Até 25/8
Endereço: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139 – Ouro Preto (MG)
A mostra é realizada pelo grupo Coletivo Olho de Vidro, criado em 2007 pelos fotógrafos Alexandre Martins, Antônio Laia, Eduardo Tropia e Heber Bezerra e pelo poeta Guilherme Mansu. Comprometido com a cidade de Ouro Preto, o grupo se caracteriza por apresentar anualmente uma exposição coletiva de fotografias e de poesia. O objetivo é estabelecer um espaço de reflexão, criação e experimentação. Cada um dos integrantes tem liberdade de interpretação sobre o tema proposto pelo poeta e discutido pelo grupo.
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Exposição ‘Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire’
Até 25/8
Endereço: Museu Regional Casa dos Ottoni – Praça Cristiano Ottoni, 72 – Serro (MG)
O Museu Regional Casa dos Ottoni/Ibram recebe, entre os dias 2 de julho a 25 de agosto, a exposição temporária “Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire”. Segundo Flávia Amaral, professora de história medieval da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e curadora da exposição, a mostra dos registros das viagens pelo Brasil do botânico francês Auguste de Saint Hilaire pretende unir as cidades de Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, no Brasil, e a cidade de Orléans, na França.
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Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC)
A exposição A Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a sequência da mostra chega às pinturas históricas, buscando propor uma ligação destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional tombado pelo Iphan em 1950.
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Exposição ‘Festival de Esculturas do Rio’
Até 22/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
O Festival, idealizado pelo produtor e curador Paulo Branquinho, tem o propósito de promover o intercâmbio entre artistas de diversas gerações, origens e linguagens, além de oferecer ao público sensações visuais, táteis e sonoras, proporcionadas pelas esculturas e instalações apresentadas. Para a elaboração das esculturas, foram utilizadas como matérias-primas madeira, plástico, aço, cerâmica e alumínio. Nas mãos dos artistas Ângelo Venosa (RJ), Boris Romero (Uruguai), Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Frida Baranek (RJ), Hans Hoge (Alemanha), Jesper Neergaard (Dinamarca), Lorena Olivares (Chile), Marcos Cardoso (RJ) e Susana Anágua (Portugal), as esculturas dão forma a abordagens sociais, inspirações da natureza, sentimentos e sensações.
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Exposição ‘Nas asas da Panair’
Até 29/9
Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Mal. Âncora s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Sob curadoria da historiadora Mariza Soares, a mostra apresenta itens da coleção criada em 2017 como resultado de uma parceria entre a empresa Panair do Brasil e a Família Panair, uma associação que reúne antigos funcionários da companhia. Ao longo de um ano, foram coletados quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação impresso. Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs com entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos – como protetor de caneta tinteiro, guardanapo de linho e talher de prata dos “tempos da Panair”. Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de liquidação da empresa.
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Exposição ‘Diário de Cheiros: Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A instalação Affectio é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas em vidro soprado, técnica que a artista Josely Carvalho abraçou desde 2016 e que continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora recebe o nome do cheiro criado pela artista com o apoio da Givaudan do Brasil e da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”, “Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no MNBA, na cor tonalidade carmim, que, segundo a artista, remete à sensibilidade, à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação de conflitos. A mostra é um desdobramento de Teto de Vidro: Resiliência, que foi exibida no ano passado no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia artistas e perfumistas experimentais e independentes.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até março de 2020
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
A exposição Contextos Afro Digitais tem como mote mostrar como o afro-brasileiro está inserido e, sobretudo, se expressa no universo da internet e dos meios digitais. A mostra apresenta as interações virtuais que permeiam o universo negro dentro da sociedade brasileira e faz parte do ‘Projeto Selos 2019’.
O Projeto Selos tem por objetivo disseminar a missão do MAB de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, o patrimônio material e imaterial dos afrodescendentes, por meio de estímulo à reflexão e ao pensamento crítico, sobretudo quanto ao tema abolição, contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania