A programação semanal oferecida pelo Ministério da Cidadania está animada. Na Cinemateca Brasileira, em São Paulo (SP), o cineasta Roberto Santos é homenageado com a exibição do filme A hora e vez de Augusto Matraga, baseado no conto de João Guimarães Rosa e música original de Geraldo Vandré. Já no Rio de Janeiro (RJ), mais de 700 peças da extinta companhia aérea Panair fazem parte de uma exposição inédita no Museu Histórico Nacional. São folhetos, medalhas comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes e muitos outros materiais exclusivos. E também tem teatro, exposição e muita cultura na programação. Confira os eventos:
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Espetáculo ‘Amor’
Até 14/7, às 20h (sexta e sábado); e às 19h (domingo)
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A companhia busca a interlocução com a plateia através de uma encenação aberta. A narrativa faz uma superposição de imagens cênicas e textuais criadas a partir da experiência amorosa dos integrantes do grupo e suas percepções do atual momento social. Amor é um teatro-manifesto sobre o maior amor do mundo. Mas também sobre o amor que sufoca quando algumas coisas não são ditas: o machismo, a homofobia, a violência contra a mulher. O amor vai além de regras e formas. Ainda se ama, mesmo sem dizer, um pai que já se foi ou uma mãe que não tem capacidade de escutar. Os nossos fantasmas, os três últimos amores que morreram tragicamente e outros que resolvemos enterrar na memória. A peça, de forma despretensiosa, lança mão das linguagens da dança, da máscara, do teatro e da performance para criar um espetáculo contemporâneo. A cada nova apresentação, o grupo recebe um artista local de qualquer área, horas antes, para criar uma nova cena que vai compor o espetáculo. Ele traz uma questão pessoal ou social que queira compartilhar e expressar sobre amor.
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Espetáculo ‘Histórias de bichos e encantos – contação de histórias com o Grupo Movência’
Até 14/7, às 14h30 e às 20h (quinta a sábado); às 14h e às 19h (domingo)
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A companhia apresenta uma performance de contos e cantos de tradição oral, tendo as vozes afro-brasileiras e indígenas como tema principal. A presença africana e indígena nas expressões culturais brasileiras é variada e tem múltiplas facetas. O objetivo do espetáculo é abordar essa linguagem poética para o público. Seja através da música, religião, língua, e outras referências de nossa cultura.
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Espetáculo ‘Aquilo que nos cega’
Até 14/7, às 20h (quarta a sábado) e às 19h
Endereço: Teatro Cacilda Becker, Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
A montagem é inspirada na tragédia inglesa Macbeth, de William Shakespeare. Além das encenações do espetáculo, o Grupo Performance e a Confraria dos Artistas também oferecem uma oficina para os interessados.
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Espetáculo ‘Meninos também amam’
De 19 a 28/7, às 19h (sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Meninos também amam é um poema-manifesto criado em 2013, que aborda, com poesia e performance, os debates contemporâneos sobre a homoafetividade. Segundo o grupo, o espetáculo é uma “celebração do amor” e uma “denúncia contra o ódio e a intolerância”. A peça também apresenta a violência cotidiana sofrida por membros da comunidade LGBT no Brasil, país com elevados índices de assassinatos de gays, transexuais e travestis.
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Espetáculo ‘Eu Sempre Soube…’
Até 28/7, às 19h (sextas a domingos)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
A proposta do monólogo é mostrar a relação das mães com seus filhos LGBT’s – considerando tanto a situação deles como a delas –, além de provocar a reflexão sobre o tema. Em tom de documentário, a cena mostra a primeira aparição pública da jornalista Majô Gonçalo, numa palestra sobre o seu livro, que aborda o assunto, intitulado Eu sempre soube…, no qual conta a sua história. O texto e direção é de Márcio Azevedo; a iluminação, de Aurélio de Simoni; a trilha Sonora e a direção musical, de Tauã de Lorena. Para escrever o texto, o autor entrevistou 92 mulheres sobre várias questões, por exemplo: como as mães agem quando ouvem de seus filhos que estes são gays; como elas se posicionam frente à violência nas ruas contra essas pessoas e com o risco de vida de seus filhos por causa disso; e como essas mães lidam com o preconceito na escola, na rua, ou no prédio e principalmente dentro de casa. Azevedo também perguntou sobre a luta dessas mães ao enfrentar a condição de ter um filho portador do vírus HIV. Casos graves de homofobia são relatados no texto – também marcado pela exposição da dor provocada pelo preconceito.
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Espetáculo ‘Noites Sujas
Até 28/7
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
O Teatro de Arena Eugênio Kusnet recebe o projeto Noites Sujas, que presta homenagem a Plínio Marcos. Dirigido por Marco Antônio Braz, o projeto também marca a estreia da Cia Plin de Repertório, criada com o propósito de estudar e encenar peças do dramaturgo, em montagens voltadas ao grande público. A ocupação também é composta por espetáculos de grupos convidados, leituras dramáticas, ensaios abertos e palestras. Todas as atividades têm ingressos a preços populares.
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Espetáculo ‘O Abajur Lilás’
Até 28/7, às 20h (quintas a sábados) e às 19h (domingos)
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São Paulo (SP)
A história se passa no prostíbulo de Giro, homossexual que conta com Osvaldo, um segurança violento, para fazer valer sua autoridade. Três prostitutas tentam sobreviver no lugar: Dilma, que se apega aos valores e ao filho que precisa criar; Célia, que deseja tomar o prostíbulo e o poder para si; e Leninha, uma novata individualista, que parece não se abalar com os conflitos. A situação fica mais complexa quando um abajur aparece quebrado no dormitório e nenhuma das prostitutas assume a culpa. Escrito em 1969, o texto de O Abajur Lilás foi liberado pela censura onze anos depois, em 1980. A luta pela liberação tornou-se símbolo de resistência da classe teatral.
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Espetáculo ‘A Aventura dos Gnomos Intergalácticos’
Até 28/7, às 16h (sábados e domingos)
Endereço: Funarte MG, Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A peça tem como personagens dois gnomos malucos da imaginária Galáxia XKD, Griulin e Groulin. Eles resolvem viajar, guiados pelo “GPS intergaláctico”. Ele os conduz até o desconhecido e temido Planeta Terra… Os alienígenas chegam através de um portal, localizado num buraco negro, em algum lugar no universo, que os materializa num palco; e ali aparecem para o público. Estão longe de casa. Não sabem onde estão. Mas, por sorte, trazem O Livro Mágico do Mago da Montanha, que responde sobre quase todas as perguntas do universo e que fala também de uma antiga profecia. Os gnomos estranham as características dos humanos da plateia – como suas orelhas “pequenas e redondas”. Mas também causa espanto a eles maus hábitos dos seres da Terra em relação ao meio ambiente e com os seus semelhantes.
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Espetáculo ‘Absolvição’
Até 28/7, às 20h30 (sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Baseado em fatos reais, o espetáculo aborda a história de Daniele Toledo do Prado, presa injustamente pela morte da filha de um ano, por overdose, em 2006. Daniele foi acusada de misturar cocaína na mamadeira do bebê. Reconhecida pelas companheiras de cela, foi espancada, torturada e teve uma caneta introduzida em seu ouvido direito. A mulher passou 37 dias na prisão, até que os exames laboratoriais confirmassem sua inocência. No entanto, ela já havia sido impedida de ir ao funeral da criança. Absolvição acompanha os momentos que Daniele passa na cela de isolamento, onde convive com duas outras mulheres: Dora, militante política engajada em movimentos sociais e feministas, presa e ameaçada por expor grandes esquemas de corrupção, e Lulu, socialite e ex-prostituta de luxo, presa por suspeita de envenenar e matar seu próprio marido, político com um cargo de alto escalão. Juntas, elas tentam sobreviver à prisão, aprendendo o significado do amor, da resistência e da tolerância.
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Espetáculo ‘Dois perdidos numa noite suja’
Até 28/7, às 20h (quintas a sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
No espetáculo, Paco e Tonho trabalham como carregadores no mercado e dividem um quarto em uma hospedaria barata. Os personagens, que mantêm uma relação conflituosa, discutem sobre suas atividades cotidianas e suas perspectivas de vida. Tonho inveja Paco por ter um bom par de sapatos e atribui aos calçados gastos sua condição de pobreza. Paco, por sua vez, provoca Tonho ao mesmo tempo que o considera um grande parceiro. Certa noite, a flauta de Paco é roubada, o que desencadeia uma série de acontecimentos. Na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos a uma ação radical. Dirigida por Marco Antônio Braz, a montagem apresenta um cenário simples, que valoriza as interpretações e permite uma reflexão sobre os dias atuais.
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Espetáculo ‘Matteo’
Até 4/8, às 20h30 (sábados) e às 19 (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Com direção de André Abujamra, Matteo perdeu o emprego é baseado no livro de mesmo nome do autor português Gonçalo M. Tavares. A obra apresenta 26 personagens, cada um com suas manias e neuroses. A maioria perdeu ou irá perder alguma coisa: a vida, a visão, a direção, o pai, a sanidade, o emprego ou o território. São histórias curtas e situações absurdas que, no entanto, estão próximas da realidade. Tavares faz de seu mosaico um comentário sobre a vida urbana. Seus personagens se encontram em situações cotidianas: ruas, supermercados, hotéis de baixa categoria, portos, escolas. Mais do que uma crônica lírica, o autor estrutura uma matemática em que os elementos se combinam como os mecanismos de uma engrenagem, uma cidade-labirinto. A montagem da Cia Os Tios dá um caráter cinematográfico às cenas, valorizando os gestos dos atores com o apoio de projeções que ampliam as possibilidades de atuação.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘Monteiro Lobato – o homem, os livros’
Até 18/7
Endereço: Fundação Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, 217 – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição ficará em dois ambientes no terceiro andar do prédio sede, na Avenida Rio Branco: o Salão de Obras Raras e a varanda do terceiro andar. Dentro do salão, um painel fará a cronologia da vida e obra de Lobato e duas vitrines mostrarão os trabalhos mais conhecidos do escritor, todos originais, sob um olhar diferenciado, por meio dos desenhos dos ilustradores dos livros, como Voltolino, Belmonte, Andre Le Blanc e Jean-Gabriel Villin, entre outros. Outra vitrine mostrará os livros escritos para adultos, incluindo a primeira edição de Urupês, de 1918, a edição de 1970 de O Presidente Negro, seu único romance, coletâneas de crônicas e artigos e obras adaptadas, traduzidas e adaptadas por ele. Entre os destaques, estão um exemplar da primeira edição de Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, e cartas trocadas entre os dois autores – Monteiro Lobato era o editor de Lima Barreto. Além das obras originais, na varanda estarão expostos os estudos e os desenhos do ilustrador Rui de Oliveira para a primeira adaptação das histórias de Lobato para a televisão, a série O Sítio do Pica-pau Amarelo.
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Exposição ‘ Euclides da Cunha. Os sertões, testemunho e apocalipse’
Até 5/10
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de Janeiro (RJ)
Dividida em quatro módulos – Os Sertões, Canudos, A República imaginada e a vida carioca e Canudos 2017 – uma exposição fotográfica sob o olhar de Joaquim Marçal e Celso Brandão, a exposição percorre uma linha do tempo que começa em 1830, com o nascimento de Antônio Conselheiro, vai a 1866, quando nasce Euclides da Cunha; lembra 1888, quando o escritor tenta quebrar sua espada do Exército à frente do ministro da Guerra e depois desliga-se da corporação e começa a carreira de jornalista, como defensor da república no jornal A República de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo; vai até a posse de Prudente de Morais, primeiro presidente civil, e chega à Guerra de Canudos, em 1896/1897: o primeiro enfrentamento dos seguidores de Antônio Conselheiro com as tropas do governo da Bahia; os ataques do Exército brasileiro contra o Arraial de Canudos, que passou a ser considerado foco monarquista; o cerco final, a morte de Antonio Conselheiro e a rendição final de Canudos, arrasado e incendiado, em 1897. Estarão expostas 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, cinco desenhos a carvão de Adir Botelho (pertencentes ao Museu Nacional de Belas Artes) e 14 imagens de Flavio de Barros, cedidas pelo Museu da República.
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CASA DE RUI BARBOSA
Jardim em Foco
13/7, às 14h30
Endereço: Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio de Janeiro (RJ)
O Museu Casa de Rui Barbosa prosseguirá, no ano de 2019, com o projeto Jardim em foco, marcando sua reabertura completa ao público e integrando o jardim histórico às atividades culturais e pedagógicas oferecidas pela instituição. O projeto é uma oportunidade de conhecer mais sobre o espaço, com visitas mediadas, destacando a sua flora e fauna, um panorama da vida de Rui Barbosa e sua família, bem como os usos atuais como jardim histórico, tombado como patrimônio histórico. A atividade será realizada com distribuição prévia de senhas e a entrada é gratuita. Em caso de chuva, a visita é cancelada.
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Mostra ‘As ideias abolicionistas de Rui Barbosa’
Até 14/7, entre 10h e 17h30 (terças às sextas)
Endereço: Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio de Janeiro (RJ)
Inspirado no artigo As ideias abolicionistas de Rui, de Rejane M. Moreira (ex-pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa), o Serviço de Arquivo Histórico e Institucional promove a mostra de documentos As ideias abolicionistas de Rui Barbosa, na Fundação Casa de Rui Barbosa. A proposta é aproximar o público visitante dos registros documentais que evidenciam o envolvimento de Rui com a causa abolicionista. Para isso, foram selecionados 16 documentos, preservados no Arquivo Rui Barbosa, produzidos entre os anos de 1860 e 1919. Os documentos registram o início do engajamento de Rui Barbosa na luta abolicionista, sua atuação parlamentar ligada a essa causa e a sua defesa de uma abolição isenta de qualquer tipo de indenização para os ex-proprietários de escravizados. Também estão expostas homenagens oferecidas a Rui por organizações como a Confederação Abolicionista, a Sociedade Comemorativa d’Abolição da Infância Desvalida e o Grupo 13 de Maio de Santos.
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CINEMATECA BRASILEIRA
Mostra 20×1999
Até 14/7
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Durante as férias de meio de ano, a Cinemateca Brasileira realiza a Mostra 20×1999. A programação apresenta vinte filmes que completam 20 anos em 2019, abrangendo produções nacionais e internacionais que compõem em parte o acervo da instituição.
A Mostra proporciona a oportunidade de assistir no suporte original 35mm os longas-metragens que se tornaram bastante influentes para a linguagem e produção cinematográfica seguintes, como Magnólia, de Paul Thomas Anderson, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim; o cult movie Clube da Luta, de David Fincher; O tempo redescoberto, de Rauol Ruiz, adaptação do cineasta chileno da obra-prima de Marcel Proust, Em busca do tempo perdido; Instituto de beleza Vênus, da francesa Tonnie Marshall; Mifune, de Søren Kragh-Jacobsen; Tabu, do mestre japonês Nagisa Ôshima; Verão feliz, comédia de Takeshi Kitano, e a adaptação da bem-sucedida série infantil Castelo Rá-Tim-Bum: O filme, de Cao Hamburguer.
Sem esquecer fortes títulos do ano comemorado, como o importante marco do cinema de terror no estilo found footage, A Bruxa de Blair, de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez; a animação Toy Story 2, de John Lasseter; a ficção científica Matrix, das Irmãs Wachowski; O sexto sentido, grande sucesso do cineasta e roteirista M. Night Shyamalan; Tudo sobre minha mãe, um dos mais premiados trabalhos de Almodóvar, As virgens suicidas, filme de estreia de Sofia Coppola; De olhos bem fechados, último filme dirigido por Stanley Kubrick; Quero ser John Malkovich, de Spike Jonze; Meninos não choram, primeiro longa metragem de Kimberly Pierce, e O verão de Sam, de Spike Lee.
Por fim, integram a programação dois documentários brasileiros que marcaram o ano de 1999: Notícias de uma guerra particular, de Kátia Lund e João Moreira Salles, e Santo forte, de Eduardo Coutinho – cuja única exibição será no sábado 13/7, em cópia 35 mm. A programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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Cineasta do mês: Roberto Santos
17/7, às 19h
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
A Cinemateca tem o prazer de homenagear este mestre do cinema brasileiro com a exibição do clássico A hora e vez de Augusto Matraga, baseado no conto de João Guimarães Rosa e música original de Geraldo Vandré. O filme foi vencedor do I Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e representante do Brasil no Festival de Cannes, em 1966. Após a exibição, Marília Santos, companheira e colaboradora de diversos filmes de Roberto Santos, conversará com o público, com mediação do Superintendente da Cinemateca Brasileira, Lúcio Aguiar. A programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Romaria Carros de Boi’
Até 31/7
Endereço: Rua Dr. Irany Ferreira, 26 – Trindade (GO)
A mostra, que estará aberta de 28 de junho a 31 de julho, apresenta a Romaria de Carros de Boi no contexto da Política de Preservação do Patrimônio Cultural, contemplando ainda outros bens registrados pelo Iphan no estado de Goiás, como a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis e o Modo de Fazer Boneca Karajá. Também estarão retratadas outras celebrações no Brasil, como a Festa do Senhor do Bonfim, na Bahia; e as Festas do Divino Espírito Santo de Paraty (RJ) e de Sant´Anna de Caicó (RN). A exposição conta com a parceria da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), da Prefeitura Municipal de Trindade e do Governo do Estado de Goiás.
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Exposição ‘Arqueologia e Habitantes da Pré-História’
Até 10/9
Endereço: Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) – Campus Darcy Ribeiro – ICC – Ala Centro – Sala AT 276/18 – Brasília (DF)
A mostra sobre a diversidade cultural na pré-história está estruturada em dois módulos temáticos. O primeiro aborda elementos do patrimônio arqueológico do Distrito Federal (DF) que evidenciam a ocupação milenar do território. Apresenta artefatos de pedra dos caçadores e coletores da tradição Itaparica, fabricados há mais de 8,4 mil anos e usados na caça de animais. O material também resgata parte da história de sociedades de agricultores ceramistas que chegaram ao território da capital por volta do século X. As peças cerâmicas foram coletadas em pesquisas arqueológicas realizadas na região entre 1992 e 1995 pelos arqueólogos Eurico T. Miller e Paulo Jobim e os artefatos líticos (pedras) pelo arqueólogo Edilson Teixeira, em 2016. Já o segundo módulo traz peças arqueológicas coletadas em Santa Catarina pelo arqueólogo e Padre João Alfredo Rohr. Entre elas, estão objetos de antigos habitantes da costa e do interior, os sambaquieiros e os caçadores e coletores da Tradição Umbu. O material inclui artefatos de pedra, osso e cerâmicas, utilizados para pescar, caçar, fazer outros instrumentos, preparar alimentos e corantes, além de adornos utilizados para enfeitar as pessoas. As peças em exposição formam parte da Coleção Padre João Alfredo Rohr, tombada pelo estado de Santa Catarina em 1984. Dois anos depois, foi a vez do Iphan reconhecer esse material, com a inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire’
Até 25/8
Endereço: Museu Regional Casa dos Ottoni – Praça Cristiano Ottoni, 72 – Serro (MG)
O Museu Regional Casa dos Ottoni/Ibram recebe, entre os dias 2 de julho a 25 de agosto, a exposição temporária “Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire”. Segundo a professora de história medieval da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e curadora da exposição, Flávia Amaral, a mostra dos registros das viagens pelo Brasil do botânico francês, Auguste de Saint Hilaire, pretende unir as cidades de Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, no Brasil, e a cidade de Orléans, na França.
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Mostra ‘Entremoveres’
Até 4/8
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
Por meio de trabalhos artísticos e atividades formativas, a mostra apresenta a pluralidade de linguagens, de discursos, de pesquisas e de mídias produzidas por profissionais que, não raro, têm sua atuação racializada no campo artístico. A ocupação artística consiste em um laboratório em processo no Museu da Abolição, desenvolvido pelas próprias artistas ao longo dos três meses de ativação do equipamento cultural, que foi dirigido historicamente por pessoas brancas e que agora vem sendo pensado a partir da perspectiva das pessoas negras.
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Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC)
A exposição A Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a sequência da mostra chega às pinturas históricas, buscando propor uma ligação destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional tombado pelo Iphan em 1950.
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Exposição ‘Festival de Esculturas do Rio’
Até 22/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
O Festival, idealizado pelo produtor e curador Paulo Branquinho, tem o propósito de promover o intercâmbio entre artistas de diversas gerações, origens e linguagens, além de oferecer ao público sensações visuais, táteis e sonoras, proporcionadas pelas esculturas e instalações apresentadas. Para a elaboração das esculturas, foram utilizadas como matérias-primas madeira, plástico, aço, cerâmica e alumínio. Nas mãos dos artistas Ângelo Venosa (RJ), Boris Romero (Uruguai), Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Frida Baranek (RJ), Hans Hoge (Alemanha), Jesper Neergaard (Dinamarca), Lorena Olivares (Chile), Marcos Cardoso (RJ) e Susana Anágua (Portugal), as esculturas dão forma a abordagens sociais, inspirações da natureza, sentimentos e sensações.
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Exposição ‘Nas asas da Panair’
Até 29/9
Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Mal. Âncora s/n –Rio de Janeiro (RJ)
Sob curadoria da historiadora Mariza Soares, a mostra apresenta itens da coleção criada em 2017, como resultado de uma parceria entre a empresa Panair do Brasil e a Família Panair, uma associação que reúne antigos funcionários da companhia. Ao longo de um ano, foram coletados quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação impresso. Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs com entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos – como protetor de caneta tinteiro, guardanapo de linho e talher de prata dos “tempos da Panair”. Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de liquidação da empresa.
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Exposição ‘Diário de Cheiros: Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A instalação Affectio é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas em vidro soprado, técnica que a artista Josely Carvalho abraçou desde 2016 e que continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora recebe o nome do cheiro criado pela artista com o apoio da Givaudan do Brasil e da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”, “Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no MNBA, na cor tonalidade carmim que, segundo a artista, remete à sensibilidade, à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação de conflitos. A mostra é um desdobramento de Teto de Vidro: Resiliência, que foi exibida no ano passado no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia artistas e perfumistas experimentais e independentes.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até março de 2020
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
A exposição Contextos Afro Digitais tem como mote mostrar como o afro-brasileiro está inserido e, sobretudo, se expressa no universo da internet e dos meios digitais. A mostra apresenta as interações virtuais que permeiam o universo negro dentro da sociedade brasileira e faz parte do ‘Projeto Selos 2019′.
O Projeto Selos tem por objetivo disseminar a missão do MAB de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, o patrimônio material e imaterial dos afro-descendentes, por meio de estímulo à reflexão e ao pensamento crítico, sobretudo quanto ao tema abolição, contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania