A Romaria de Carros de Boi, a Festa do Divino Espírito Santo e outras manifestações culturais do estado de Goiás são destaque em uma exposição na cidade de Trindade, na região metropolitana de Goiânia. Para os paulistanos, a Cinemateca Brasileira oferece a Mostra 20×1999, que apresenta 20 filmes nacionais e internacionais que completam 20 anos em 2019, e a Sessão ABC, com a exibição do documentário Construindo Pontes e o curta Riscados Pela Memória.
No Rio de Janeiro, a Casa de Rui Barbosa abre as portas para visitas dramatizadas e passeio no jardim histórico, resgatando as antigas brincadeiras de criança da época de Rui Barbosa. E na programação cultural das entidades vinculadas do Ministério da Cidadania ainda tem teatro, shows, dança e exposições. Confira a programação completa abaixo:
CASA DE RUI BARBOSA
Um Domingo na Casa de Rui Barbosa
7/7, a partir de 14h
Endereço: Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio de Janeiro (RJ)
No dia sete de julho, a partir das 14h, o Museu Casa de Rui Barbosa promove a série Um Domingo na Casa de Rui Barbosa. A ação desenvolverá atividades com a temática Brincadeiras Antigas e visitas dramatizadas ao museu-casa. A entrada é franca. A ação no Jardim Histórico vai resgatar um pouco a memória de brincadeiras antigas, que foram passadas de geração a geração. Sabe-se que, antigamente, as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar a criatividade para criá-los. Por isso, serão relembradas outras formas de diversão e possibilidades de se criar jogos e brincadeiras de outras épocas. Durante a tarde, senhas serão distribuídas para as visitas dramatizadas ao Museu Casa de Rui Barbosa com dois personagens especiais: João e Baby, os filhos caçulas de Rui Barbosa. Eles percorrerão os principais cômodos da casa e também o jardim, lembrando histórias, jogos e curiosidades de momentos vividos juntos ao seu pai, Rui Barbosa e família. Para cada sessão da visitação, serão distribuídas 25 senhas, a partir das 14h.
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Mostra ‘As ideias abolicionistas de Rui Barbosa’
Até 14/7, entre 10h e 17h30 (terças às sextas)
Endereço: Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio de Janeiro (RJ)
Inspirado no artigo As ideias abolicionistas de Rui, de Rejane M. Moreira (ex-pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa), o Serviço de Arquivo Histórico e Institucional promove a mostra de documentos As ideias abolicionistas de Rui Barbosa, na Fundação Casa de Rui Barbosa. A proposta é aproximar o público visitante dos registros documentais que evidenciam o envolvimento de Rui com a causa abolicionista. Para isso, foram selecionados 16 documentos, preservados no Arquivo Rui Barbosa, produzidos entre os anos de 1860 e 1919. Os documentos registram o início do engajamento de Rui Barbosa na luta abolicionista, sua atuação parlamentar ligada a essa causa e a sua defesa de uma abolição isenta de qualquer tipo de indenização para os ex-proprietários de escravizados. Também estão expostas homenagens oferecidas a Rui por organizações como a Confederação Abolicionista, a Sociedade Comemorativa d’Abolição da Infância Desvalida e o Grupo 13 de Maio de Santos.
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CINEMATECA BRASILEIRA
Sessão ABC
Até 3/7
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
A Sessão ABC é um evento mensal aberto ao público que exibe produções brasileiras. As sessões de filmes são sempre seguidas de debates com a presença de diretores, diretores de fotografia, diretores de arte e demais técnicos envolvidos na realização das obras. A Sessão ABC de julho será no dia 03, com a exibição de Construindo Pontes (2018), documentário de Heloisa Passos. Antes do longa-metragem, será exibido o curta Riscados Pela Memória (2018), de Alex Vidigal e fotografia de André Carvalheira, finalista da categoria de Melhor Direção de Fotografia para Curta-metragem do Prêmio ABC 2019. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão por ordem de chegada, sujeitos à lotação da sala. Toda a programação tem entrada gratuita.
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Mostra 20×1999
Até 14/7
Endereço: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
Durante as férias de meio de ano, a Cinemateca Brasileira realiza a Mostra 20×1999. A programação apresenta vinte filmes que completam 20 anos em 2019, abrangendo produções nacionais e internacionais que compõem em parte o acervo da instituição.
A Mostra proporciona a oportunidade de assistir no suporte original em 35mm longas-metragens que se tornaram bastante influentes para a linguagem e produção cinematográfica seguintes, como Magnólia, de Paul Thomas Anderson, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim; o cult movie Clube da Luta, de David Fincher; O tempo redescoberto, de Rauol Ruiz, adaptação do cineasta chileno da obra-prima de Marcel Proust, Em busca do tempo perdido; Instituto de Beleza Vênus, da francesa Tonnie Marshall; Mifune, de Søren Kragh-Jacobsen; Tabu, do mestre japonês Nagisa Ôshima; Verão feliz, comédia de Takeshi Kitano e a adaptação da bem-sucedida série infantil Castelo Rá-Tim-Bum: O filme, de Cao Hamburguer.
Sem esquecer fortes títulos do ano comemorado, como o importante marco do cinema de terror no estilo found footage, A Bruxa de Blair, de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez; a animação Toy Story 2, de John Lasseter; a ficção científica Matrix, das Irmãs Wachowski; O sexto sentido, grande sucesso do cineasta e roteirista M. Night Shyamalan; Tudo sobre minha mãe, um dos mais premiados trabalhos de Almodóvar, As virgens suicidas, filme de estreia de Sofia Coppola; De olhos bem fechados, último filme dirigido por Stanley Kubrick; Quero ser John Malkovich, de Spike Jonze; Meninos não choram, primeiro longa metragem de Kimberly Pierce, e O verão de Sam, de Spike Lee.
Por fim, integram a programação dois documentários brasileiros que marcaram o ano de 1999: Notícias de uma guerra particular, de Kátia Lund e João Moreira Salles, e Santo forte, de Eduardo Coutinho – cuja única exibição será no sábado (13/7), em cópia 35mm. A programação tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão, sujeito à lotação da sala.
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FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Espetáculo ‘Casa’
Até 30/6, às 20h
Endereço: Teatro Cacilda Becker, Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
Criado em residência artística no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, o solo é interpretado pelo bailarino Paulo Marques, que comemora 40 anos de carreira. O espetáculo trata da cena, do movimento e da vivência do momento presente. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Além das apresentações do solo, serão realizadas duas oficinas: Produção em Dança, com Cacau Gondomar, nos dias 27 e 28 de junho, das 14h às 16h; e Dança Contemporânea, com Fernanda Sant’Ana, nos dias 29 e 30 de junho, das 17h às 18h. No dia 30, após a sessão, haverá um bate-papo com os criadores sobre o processo de pesquisa e a construção do espetáculo.
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Apresentação musical ‘Regional de Choro Infantojuvenil do Guri’
30/6, às 16h
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Parte fundamental da estrutura artístico-pedagógica do projeto, os grupos infantis e juvenis são criados com o propósito de integrar alunos de diferentes unidades do Guri e de elevar a qualidade do ensino musical. De acordo com o programa, a aprendizagem está intimamente ligada à construção da performance: é em conjunto, sobre o palco, que o músico se forma. Também faz parte da educação dos alunos a abordagem social, que incentiva condutas como responsabilidade, respeito, cooperação e solidariedade. O grupo Regional de Choro Infantojuvenil é a única formação do projeto que se dedica exclusivamente à música brasileira. Especialmente fundamentado na tradição oral, o choro recebe do Guri um tratamento que visa conciliar a interpretação com a pedagogia musical, preservando a liberdade dos instrumentistas e investindo na sistematização do ensino. Na roda de choro, após atingirem um elevado nível técnico, os estudantes desenvolvem uma relação pessoal com seu instrumento.
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Espetáculo ‘Ajeum’
Até 30/6, às 20h (sexta e sábado) e 19h (domingo)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
No candomblé, a palavra ajeum significa refeição, partilha de um alimento. A obra propõe a criação de redes. O diretor e coreógrafo Djalma Moura compartilha com outros pesquisadores em dança o andamento das investigações realizadas nos espetáculos solo Depoimentos para fissurar a pele e Boi da Cara Preta, em que o intérprete é guiado pelo Orixá Oya-Iansã e seus processos de transmutação: vento, búfalo e borboleta. Segundo a mitologia, o vento precede as tempestades, destrói e acalma, traz e leva embora. Uma vez que não pode ser enclausurado, remete à liberdade em toda a sua potência. O búfalo, por sua vez, sugere peso e resistência por ser um animal ameaçador e sereno. Já a borboleta é uma metáfora para a vitalidade e a resistência cotidiana, necessárias à vida em meio a construções de concreto e arranha-céus. Em Ajeum, os bailarinos são convidados a vivenciar essas experiências propostas pelo coreógrafo.
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Espetáculo ‘Depois dos 70, Itamar’
29/6, às 20h
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
A banda de punk, poesia e performance Macaco Fantasma presta homenagem aos 70 anos de nascimento do compositor Itamar Assumpção. Segundo o integrante do grupo Flávio Hernandes, “a arte de Itamar é única, corajosa, potente. Complexa e musicalmente rica em texturas e arranjos, é impossível compreendê-la em uma única audição. Sua poesia dialoga com o culto, com o literato, ao mesmo tempo que é popular, é honesta. A relação que ele empreendeu com sua própria obra também é singular. Poucos artistas lutaram com tanta persistência e lucidez pela integridade e veracidade de suas músicas. Homenageá-lo não é somente uma questão de manter seu nome vivo. É também necessário para entendermos a arte como fundamental para nossa existência”.
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Espetáculo ‘Tita e Nic’
Até 30/6, às 19h
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
E, então, é início de século. Época de várias descobertas, como o desentupidor de fogão a gás, borracha para panela de pressão e, claro, embarcações que não afundam, “nem se Deus quiser”. É o caso da Lamparina do Mucuripe, jangada que conduzirá a eufórica multidão às águas fétidas, que servem de cenário para o alusivo conto de amor mais hilário já assistido. Tita, a mocinha da primeira classe, e Nic, o canastrão da terceira, apaixonam-se em meio a essa viagem que não poderia dar em outra coisa que não fosse um naufrágio inimaginável. Nessa confusão, o público se depara com o desprezo de Tita por Nic e a perseguição do noivo e da mãe da moça rica. São tantas histórias e confusões dentro de um único espetáculo que vale destacar a rapidez com que as cenas são mostradas e trocadas, assim como as versatilidades dos atores, que se viram para dar vida a diversas personagens.
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Espetáculo ‘O Quintal da Berta’
Até 30/6, às 16h (sábados e domingos)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
A peça infantil conta a história de uma menina que se muda para outra casa com sua avó. Apaixonada pela natureza, ela encontra no lugar um grande quintal, mas sem nenhuma plantação. Com a ajuda de seus novos amigos, um pássaro, uma lesma e até uma minhoca, a menina resolve fazer um pomar no quintal. A montagem, do grupo Sintonia Dominó, usa a narrativa e o metateatro para trazer à reflexão algumas ideias como não gostar de comer frutas e legumes. Uma das atrizes se inspira na personagem para experimentar os alimentos saudáveis que são semeados no quintal.
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Espetáculo ‘Dois perdidos numa noite suja’
Até 28/7, às 20h (quintas a sábados) e 19h (domingos)
Endereço: Funarte SP, Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo (SP)
No espetáculo, Paco e Tonho trabalham como carregadores no mercado e dividem um quarto em uma hospedaria barata. Os personagens, que mantêm uma relação conflituosa, discutem sobre suas atividades cotidianas e suas perspectivas de vida. Tonho inveja Paco por ter um bom par de sapatos e atribui aos calçados gastos sua condição de pobreza. Paco, por sua vez, provoca Tonho ao mesmo tempo que o considera um grande parceiro. Certa noite, a flauta de Paco é roubada, o que desencadeia uma série de acontecimentos. Na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos a uma ação radical. Dirigida por Marco Antônio Braz, a montagem apresenta um cenário simples, que valoriza as interpretações e permite uma reflexão sobre os dias atuais.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Menus da Belle Époque’
Até 30/6
Endereço: Galeria do Sobrado Ramalho, Rua da Câmara, 124 – Tiradentes (MG)
Sede da superintendência do Iphan-MG, Rua Januária, 130 – Belo Horizonte (MG)
As cidades mineiras de Tiradentes e Belo Horizonte recebem a exposição histórica Menus da Belle Époque. Promovida pelo Governo de Minas Gerais, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a mostra é composta de cardápios de restaurantes e jantares do século XIX colecionados por D. Pedro II e, posteriormente, por André Boccato. Além de sua riqueza de detalhes e beleza gráfica, os cardápios impressionam por serem documentos que revelam costumes, gostos, padrões estéticos, entre outros aspectos, além das origens da gastronomia brasileira. A mostra é baseada na pesquisa que André Boccato realizou por nove anos, o que resultou em sua própria coleção de menus parisienses da Belle Époque, e no livro “Os Banquetes do Imperador”, uma alusão a D. Pedro II, também um grande colecionador de cardápios. Os menus expostos são testemunhos históricos do nascimento da cultura gastronômica brasileira e incluem banquetes de Estado, inaugurações de estradas de ferro e eventos sociais no Rio de Janeiro, em São Paulo e em outros estados. Esses menus representam um retrato fiel da gastronomia no século XIX.
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Exposição ‘Romaria Carros de Boi’
Até 31/7
Endereço: Rua Dr. Irany Ferreira, 26 – Trindade (GO)
A mostra, que estará aberta de 28 de junho até 31 de julho, apresenta a Romaria de Carros de Boi no contexto da Política de Preservação do Patrimônio Cultural, contemplando ainda outros bens registrados pelo Iphan no estado de Goiás, como a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis e o Modo de Fazer Boneca Karajá. Também estarão retratadas outras celebrações no Brasil, como a Festa do Senhor do Bonfim, na Bahia; e as Festas do Divino Espírito Santo de Paraty (RJ) e de Sant´Anna de Caicó (RN). A exposição conta com a parceria da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), da Prefeitura Municipal de Trindade e do Governo do Estado de Goiás.
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Exposição ‘Maria de Lourdes Candido – Álbum de Família’
Até 7/7
Endereço: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rua do Catete, 179 e 181 – Rio de Janeiro (RJ)
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (CNFCP/Iphan) inaugurou a exposição Maria de Lourdes Candido – Álbum de Família. A mostra segue até 7 de julho, apresentando a obra dessa artista popular cearense, de suas filhas Maria das Dores e Maria do Socorro e da nora Aucilene, na Sala do Artista Popular (SAP). Os temas, quadros temáticos com cenas cotidianas, se revelam como marca autoral da criação dessas artistas, que se tornaram símbolo da arte popular originada na cidade cearense de Juazeiro do Norte. Maria de Lourdes passou à modelagem de cenas em barro a partir de uma encomenda surgida em uma feira, quando começou a incorporar em sua obra assuntos como ritos de passagem, festas populares e religiosidade.
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Exposição ‘Arqueologia e Habitantes da Pré-História’
Até 10/9
Endereço: Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) – Campus Darcy Ribeiro – ICC – Ala Centro – Sala AT 276/18 – Brasília (DF)
A mostra sobre a diversidade cultural na pré-história está estruturada em dois módulos temáticos. O primeiro módulo aborda elementos do patrimônio arqueológico do Distrito Federal (DF) que evidenciam a ocupação milenar do território. Apresenta artefatos de pedra dos caçadores e coletores da tradição Itaparica, fabricados há mais de 8,4 mil anos e usados na caça de animais. O material também resgata parte da história de sociedades de agricultores ceramistas que chegaram ao território da capital por volta do século X. As peças cerâmicas foram coletadas em pesquisas arqueológicas realizadas na região entre 1992 e 1995 pelos arqueólogos Eurico T. Miller e Paulo Jobim e os artefatos líticos (pedras) pelo arqueólogo Edilson Teixeira, em 2016. Já o segundo módulo traz peças arqueológicas coletadas no estado de Santa Catarina pelo arqueólogo e padre João Alfredo Rohr. Entre elas, estão objetos de antigos habitantes da costa e do interior, os sambaquieiros e os caçadores e coletores da Tradição Umbu. O material inclui artefatos de pedra, osso e cerâmicas, utilizados para pescar, caçar, fazer outros instrumentos, preparar alimentos e corantes, além de adornos utilizados para enfeitar as pessoas. As peças em exposição formam parte da Coleção Padre João Alfredo Rohr, tombada pelo estado de Santa Catarina em 1984. Dois anos depois, foi a vez do Iphan reconhecer esse material, com a inscrição no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘O carnaval das Crianças e outros carnavais no MNBA’
Até 29/6
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A mostra O carnaval das Crianças e outros carnavais no MNBA tem como fio condutor a atuação do carnaval em diferentes épocas. O primeiro núcleo retrata o Carnaval no Rio de Janeiro, o segundo núcleo apresenta os desenhos feitos por Di Cavalcanti, a convite de Villa Lobos, para os figurinos do bailado do carnaval das crianças. Por fim, a infância no Brasil no início do século XX. A exposição conta com trabalhos de artistas como Di Cavalcanti, Tomás Santa Rosa e Tereza Miranda, entre outros, pertencentes ao acervo do MNBA, além de obras da coleção do Museu Villa Lobos e uma pintura do acervo do colecionador Eduardo Cavalcanti.
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Exposição ‘Mestres Calceteiros: a história não contada’
Até 7/7
Endereço: Museu do Diamante – Rua Direita, 14 – Diamantina (MG)
O evento, desenvolvido pelos estudantes Kleber Lopes e Letícia Derigo sob a orientação da antropóloga da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Macuri (UFVJM) Ana Flávia Figueiredo, visa divulgar uma exposição fotográfica das manifestações artísticas cravadas nas pedras durante o processo de calçamento das vias do município de Diamantina. Na exposição, serão apresentadas 25 fotos tamanho 20×30 do calçamento e uma breve introdução sobre a profissão e as condições de trabalho dos calceteiros, além de um documentário seguido de uma roda de conversa sobre o tema.
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Exposição ‘Trabalho de artista: imagem e autoimagem’
Até 28/7
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição reúne obras do acervo do Museu e de outras coleções públicas e privadas. São desenhos, gravuras, pinturas e esculturas de artistas consagrados, como Eliseu Visconti, Rodolfo Bernardelli, Almeida Junior, Arthur Timóteo da Costa e Helios Seelinger, entre outros, num total de 75 obras de arte. Organizada em torno de quatro eixos temáticos: As personas do artista; Alegorias do ofício; O ateliê como motivo; e O artista e a modelo, a exposição traz autorretratos e cenas de ateliê exibindo as imagens que os artistas apresentaram de si e de seu lugar de trabalho. As visitações são de terça a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h.
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Mostra ‘Entremoveres’
Até 4/8
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
Por meio dos trabalhos artísticos e atividades formativas, a mostra apresenta a pluralidade de linguagens, de discursos, de pesquisas e de mídias produzidas por profissionais que, não raro, têm sua atuação racializada no campo artístico. A ocupação artística consiste em um laboratório em processo no Museu da Abolição, desenvolvido pelas próprias artistas ao longo dos três meses de ativação do equipamento cultural, que foi dirigido historicamente por pessoas brancas e que agora vem sendo pensado a partir da perspectiva das pessoas negras.
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Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC)
A exposição A Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a sequência da mostra chega às pinturas históricas buscando propor uma ligação destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional, tombado pelo Iphan em 1950.
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Exposição ‘Festival de Esculturas do Rio’
Até 22/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
O Festival, idealizado pelo produtor e curador Paulo Branquinho, tem o propósito de promover o intercâmbio entre artistas de diversas gerações, origens e linguagens, além de oferecer ao público sensações visuais, táteis e sonoras, proporcionadas pelas esculturas e instalações apresentadas. Para a elaboração das esculturas, foram utilizadas como matérias-primas madeira, plástico, aço, cerâmica e alumínio. Nas mãos dos artistas Ângelo Venosa (RJ), Boris Romero (Uruguai), Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Frida Baranek (RJ), Hans Hoge (Alemanha), Jesper Neergaard (Dinamarca), Lorena Olivares (Chile), Marcos Cardoso (RJ) e Susana Anágua (Portugal), as esculturas dão forma a abordagens sociais, inspirações da natureza, sentimentos e sensações.
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Exposição ‘Diário de Cheiros: Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
A instalação “Affectio” é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas em vidro soprado, técnica que a artista abraçou desde 2016 e que continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora recebe o nome do cheiro criado por Josely com o apoio da Givaudan do Brasil e da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”, “Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no MNBA, na cor tonalidade carmim, que, segundo a artista, remete à sensibilidade, à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação de conflitos. A mostra é um desdobramento de “Teto de Vidro: Resiliência”, que foi exibida no ano passado no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia artistas e perfumistas experimentais e independentes.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até março de 2020
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
A exposição Contextos Afro Digitais tem como mote mostrar como o afro-brasileiro está inserido e, sobretudo, se expressa no universo da internet e dos meios digitais. A mostra apresenta as interações virtuais que permeiam o universo negro dentro da sociedade brasileira e faz parte do ‘Projeto Selos 2019′.
O Projeto Selos tem por objetivo disseminar a missão do MAB de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, o patrimônio material e imaterial dos afro-descendentes, por meio de estímulo à reflexão e ao pensamento crítico, sobretudo quanto ao tema abolição, contribuindo para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘Monteiro Lobato – o homem, os livros’
Até 18/7
Endereço: Fundação Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, 217 – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição ficará em dois ambientes no terceiro andar do prédio sede, na Avenida Rio Branco: o Salão de Obras Raras e a varanda do terceiro andar. Dentro do salão, um painel fará a cronologia da vida e obra de Lobato e duas vitrines mostrarão os trabalhos mais conhecidos do escritor, todos originais, sob um olhar diferenciado, por meio dos desenhos dos ilustradores dos livros, como Voltolino, Belmonte, Andre Le Blanc e Jean-Gabriel Villin, entre outros.
Outra vitrine mostrará os livros escritos para adultos, incluindo a primeira edição de Urupês, de 1918, a edição de 1970 de O Presidente Negro, seu único romance, coletâneas de crônicas e artigos e obras adaptadas, traduzidas e adaptadas por ele. Entre os destaques, estão um exemplar da primeira edição de Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, e cartas trocadas entre os dois autores – Monteiro Lobato era o editor de Lima Barreto.
Além das obras originais, na varanda estarão expostos os estudos e os desenhos do ilustrador Rui de Oliveira para a primeira adaptação das histórias de Lobato para a televisão, a série O Sítio do Pica-pau Amarelo.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania