O secretário especial da Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Pires, esteve presente à abertura da exposição História da Numismática Eslovena, organizada em comemoração ao Dia Nacional da Eslovênia, celebrado nesta terça-feira (25). Na ocasião, o secretário também pôde conhecer o Museu de Valores do Banco Central, em companhia do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Paulo Amaral.
O Museu de Valores do Banco Central acaba de ter um projeto de reestruturação aprovado pelo Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça e a expectativa é de que as obras tenham início em 2020. A ideia é reinaugurar o museu em 2022, ano de seu cinquentenário.
Para Henrique Pires, o novo projeto do Museu de Valores vai democratizar o acesso a seu acervo, já que prevê a criação de um museu virtual. “O acervo do Museu de Valores vai muito além da numismática, tendo itens significativos, como uma pepita de ouro de mais de 50 quilos, diamantes, objetos históricos, lingotes, tudo isto está aqui. A nova proposta de fazer um museu multimeios vai facilitar o acesso, a pesquisa”, ressaltou.
Aberta em 1972, a primeira sede do Museu de Valores ficava na cidade do Rio de Janeiro, no prédio da extinta Caixa de Conversão, de Estabilização e Amortização, atual sede do Departamento do Meio Circulante do Banco Central. Com a construção do edifício sede do Banco Central (BC) em Brasília, o Museu foi transferido para capital, onde foi inaugurado em 8 de setembro de 1981. Seu acervo reúne mais de 135 mil peças composta por cédulas e moedas brasileiras e estrangeiras, barras de ouro, pepitas, condecorações, medalhas e artefatos ligados à fabricação do dinheiro.
Tesouro artístico
O secretário Henrique Pires ainda destacou a relevância do acervo de obras de arte do Banco Central. A coleção é composta por mais de cinco mil peças de artes visuais provenientes dos patrimônios de bancos e instituições financeiras, que foram incorporados ao do BC. Dentre as peças, destacam-se cerca de 400 quadros e esculturas de autoria de artistas renomados no mercado nacional e internacional, como Di Cavalcanti, Anitta Malfatti e Cândido Portinari. Atualmente, parte desta coleção está exposta em uma galeria no 8º andar do edifício. Com a reforma, as obras serão transferidas para o ambiente do Museu, que fica no primeiro subsolo do prédio.
“Este museu, que começa a ser readequado e remodelado, passará a ser um dos principais museus brasileiros, do ponto de vista do acervo, que tem o que há de melhor nas artes visuais no Brasil. Certamente, serão organizadas exposições com as quais a Secretaria Especial da Cultura terá o prazer de colaborar”, concluiu Pires.
Numismática eslovena
A exposição História da Numismática Eslovena, organizada pela embaixada da Eslovênia em Brasília, conta a história dos meios de troca no país, começando pela Idade do Bronze e indo até a entrada na União Europeia. Apesar de ter se tornado independente da Iugoslávia em 1991, a Eslovênia tem uma longa história. Exemplo disso é que possui o mais antigo instrumento musical de que se tem registro, uma flauta de 40 mil anos. Os visitantes da exposição, que está aberta até o dia 24 de agosto, poderão ver de perto moedas celtas, romanas e germânicas, ordens honoríficas e de cavalaria, medalhas de mérito e cédulas, entre outros itens.
Serviço
Exposição História da Numismática Eslovena
Local: Museu de Valores
Endereço: Edifício Sede – Banco Central do Brasil | Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B – 1º Subsolo | Brasília – DF – CEP: 70074-900
Horários: Terça a Sexta: 10h às 18h*
Sábados: 14h às 18h*
- Última entrada às 17h30
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