Imagem do projeto do E1, escritório no estilo open space, em construção pela Bresco no Parque Corporativo Bresco Viracopos (Bresco/Divulgação)
Nos últimos anos, empresas do mundo inteiro se tornaram mais preocupadas em criar ambientes de trabalho que encorajem a inovação e a troca de experiências entre seus profissionais. Com isso, elas buscam aumentar a produtividade, os resultados e também ampliar a satisfação dos funcionários, adotando modelos de relações funcionais mais horizontalizados, que flexibilizem as tradicionais hierarquias piramidais.
Essa tendência encontra reflexos também nos projetos de arquitetura e design de interiores corporativos dos principais centros empresariais do mundo. Um dos mais renomados escritórios de arquitetura dos Estados Unidos e um dos pioneiros em projetos que revolucionaram os espaços corporativos, o Skidmore, Owings & Merrill (SOM), baseado em Nova York, enxerga essa tendência como global e sem volta. “O design dos escritórios pode variar de país para país, dependendo de culturas locais – como a necessidade de espaços para almoço ou para um descanso no meio da tarde –, mas esse movimento de ruptura acontece no mundo todo”, afirma Stephen Apking, sócio especializado em design de interiores do SOM, que há mais de 80 anos atua na área com projetos de engenharia e planejamento urbano em mais de 50 países.
No Brasil, o movimento também está crescendo de forma consistente. A Bresco, empresa de investimento imobiliário com foco no segmento corporativo, vem adotando novos modelos de construção e de design para atender a essa demanda. “Cada vez mais os clientes valorizam ambientes corporativos que proporcionem bem-estar e interação entre seus funcionários, que os façam se sentir em casa e que tenham boas opções de serviços e lazer”, afirma Mauricio Geoffroy, diretor de desenvolvimento de negócios e marketing da Bresco.
A empresa desenvolveu e está construindo, por exemplo, o escritório horizontal E1, localizado no Parque Corporativo Bresco Viracopos, vizinho ao aeroporto na região de Campinas (SP), seguindo essa tendência, que teve origem nas startups de tecnologia. “Diferentemente dos projetos convencionais – que possuem forro, piso elevado e baias individuais, lajes menores e construções mais verticais –, o E1 tem como base amplos ambientes open space, disruptivos, bem iluminados, mais sustentáveis e humanos”, conta Geoffroy.
Podendo receber ocupantes em áreas de 250 a 6 140 metros quadrados, o empreendimento tem dois pavimentos, formato retangular e um grande vão central, com projeto que privilegia a interação dos usuários nas áreas de convivência centrais, a utilização das amplas escadas no dia a dia e o uso da luz natural. A fachada também foi projetada para valorizar a entrada de iluminação, prezando o conforto térmico, e apresenta elementos visuais que remetem a um edifício industrial, como estrutura metálica e concreto armado (veja galeria de imagens abaixo).
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Outro grande diferencial é a cobertura do prédio, que poderá ser utilizada pelas empresas como área de descompressão e lazer, no estilo de um rooftop nova-iorquino. Nesse espaço, também haverá a implantação de uma usina de energia solar, que abastecerá o edifício.
Somado a isso, o imóvel ainda conta com toda a infraestrutura do Parque Corporativo Bresco Viracopos, em que está localizado. Entre os serviços estão, por exemplo, o hotel Ramada (com 200 quartos e restaurante), um grande centro comercial com opções de alimentação, academia, escola de idiomas e áreas verdes para caminhada e exercícios, bem como praças com conexão wi-fi para todos os usuários.
Campus Style
Apking, do Skidmore, lembra que essas tendências são revolucionárias também para a arquitetura corporativa e que obrigaram os profissionais do setor a um novo pensamento. “Os escritórios em rede são pensados como um campus universitário, facilitando a transparência, com espaços abertos. Cores, materiais e móveis mais alegres e aconchegantes também fazem parte dessa tendência, que procura proporcionar ao trabalhador a possibilidade de escolher diferentes modelos de espaços para cumprir suas funções”, esclarece.
Preocupação com a sustentabilidade
O caráter sustentável também é destaque nos empreendimentos mais inovadores. No Brasil, um dos pilares do E1 será a certificação LEED, pelo Green Building Council.
Entre os itens que serão considerados estão:
- construção utilizando madeira com certificado de origem, descarte adequado dos resíduos e instalação de lava-rodas para as máquinas e equipamentos;
- fachada e cobertura que valorizem o uso de luz natural;
- lâmpadas eficientes e de baixo consumo (como LED);
- sistema de troca de ar para reduzir o uso de ar-condicionado;
- paisagismo com espécies da região;
- captação de água pluvial e utilização de água de reúso;
- incentivo a meios alternativos de locomoção (para o deslocamento dentro do Parque Viracopos, serão fornecidas bicicletas);
- instalação de usina solar na cobertura, proporcionando a geração de energia limpa e renovável, sem emissão de poluentes e resíduos.
O moderno edifício estará localizado dentro do Parque Corporativo Bresco Viracopos, considerado um imóvel único no Brasil, com infraestrutura completa, o hotel Ramada e shopping com restaurantes e serviços. Além disso, o Parque conta já com diversos imóveis com certificação LEED, usina solar, trilha ecológica para a prática de exercícios e caminhadas, posto para abastecimento de carro elétrico, água de reúso entre outros.
“Atualmente, temos grandes empresas operando no Parque, como John Deere, Azul Linhas Aéreas, Fiat Chrysler Automobiles, Savis Embraer, UPS, Gollog e Benteler. Estamos muito confiantes com a modernidade do projeto desse edifício corporativo. Esperamos trazer mais empresas que valorizem a qualidade e inovação de nossos imóveis”, complementa o diretor da Bresco.