Seguindo a política de desvalorização do funcionalismo público adotada desde que tomou posse, o governador Reinaldo Azambuja propôs, novamente, reajuste zero para policiais militares e bombeiros. Em reunião realizada nesta quarta-feira (24) com representantes da categoria, o secretário de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka, apresentou a proposta do Executivo: zero de reajuste, além da retirada do abono de R$ 200.
“Obviamente não chegamos a um acordo. Eles [Governo] apresentam dados que já sabemos, mas queremos uma resposta positiva. Vamos marcar uma assembleia unificada, policiais militares e bombeiros, de soldado a coronel, para tomar uma decisão. Para o Governo, o funcionário público não existe, mas somos a ponta de lança da segurança pública do nosso Estado”, criticou o presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto.
Segundo o vice-presidente da entidade, sargento Aparecido Lima, o Governo está “brincando com o servidor”. “Temos que vir, lutar, pois, sem luta, não conseguiremos nada. Ele tirou o que tínhamos e não deu sequer a reposição inflacionária”, afirmou.
Nesta quinta-feira (25), os militares estaduais estarão, a partir das 9h30, na Assembleia Legislativa, para mostrar a insatisfação da categoria e buscar apoio dos deputados. Uma assembleia geral unificada também será realizada, em data e local a derem definidos, para discutir novas mobilizações.
Fonte: ACSPMBM/MS