Os ritmos da fronteira vão tomar conta do Sesc Morada dos Baís com o Festival de Polca e Guarânia, que será realizado de 11 a 13 de abril, em um circuito intenso de apresentações. Mas antes do Festival, na quarta-feira, dia 10, quem esquenta a programação de shows da Morada é Quarteto Samba Choro, levando muita animação e samba de qualidade.
Abrindo o Festival de Polca e Guarânia, na quinta, dia 11, o Sesc Morada recebe o harpista Fabio Kaida e Duo Mendez Lopez do Paraguai, animando a noite. “Temos uma forte influência da fronteira em nossa identidade e trazer ao Sesc Morada dos Baís apresentações desses estilos musicais tão presentes em nossa cultura é uma forma de contar um pouco dessa história ao nosso público e para quem está visitando a cidade”, diz a diretora regional do Sesc, Regina Ferro.
O segundo dia, 12, traz atrações nacionais e internacionais, e começa mais cedo, às 19 horas. O primeiro a subir no palco é Gerson Douglas, depois o harpista chileno J. Guillermo, seguido por Tomas Roa e Marcelo Rojas fechando a noite.
E no último dia do Festival Polca e Guarânia no Sesc Morada dos Baís tem Jerry Espíndola, seguido por Mauricio Brito e Humberto Yule, seguido do Grupo Amistad do Paraguai. E tem Marcelo Loureiro encerrando o evento em grande estilo.
Origens – A Polca paraguaia data do século XIX, trazendo como principais derivações, Guarânia e Chamamé, gêneros musicais que representam importantes aspectos da identidade cultural não apenas do próprio Paraguai, mas também das regiões Norte da Argentina e Centro-Sul do estado brasileiro do Mato Grosso do Sul.
A Guarânia segue um andamento mais lento, geralmente em tom menor. Foi criada em Assunção pelo músico José Asunción Flores, em 1925 e, acredita-se, introduzida no Brasil pelos próprios paraguaios, especialmente na divisa com o Mato Grosso do Sul, quando muitos vieram para o Brasil a trabalho, durante o ciclo da erva mate. A partir da década de 1940 foi largamente adotada por compositores da música sertaneja brasileiros.
Fonte: Infinito