Quando você pensa em Brasil, por acaso lembra das nossas exuberantes chapadas? Quantas delas você já conhece? O Brasil é famoso lá fora por suas praias lindíssimas e florestas exuberantes das mais biodiversas do planeta, mas a verdade é que todo o solo brasileiro é abençoado por Deus e bonito por natureza. Basta procurar que todas as nossas regiões têm paisagens de encher os olhos, como é o caso das chapadas e seus segredos.
Chapada, geologicamente falando, são áreas planas localizadas no alto de serras, verdadeiros “degraus” do solo. No Brasil, elas se localizam no nosso Centro: do Piauí ao Mato Grosso do Sul. Além de belíssimos de se olhar de longe, esses morros altos cercados pelo cerrado formam cachoeiras, escondem cavernas e são a gênese de alguns dos principais rios do país.
Conhecer as chapadas brasileiras exige diferentes níveis de disposição e é possível fazer passeios de curta e longa duração, mas quanto mais animado você estiver para se embrenhar na mata e dirigir mais longe, mais impressionante é a paisagem e maior é a sensação de estar redescobrindo o Brasil.
- Morro do Pai Inacio- Chapada Diamantina: Do alto do Morro do Pai Inácio é possível ver a Chapada Diamantina até cansar a vista. Deixe a subida para o fim da tarde, para curtir o por do sol (é permitida entrada até 17h) (Gustavo Couto/Wikimedia Commons)
- Vale do Capão- Chapada Diamantina : A partir do Vale do Capão começa o difícil, porém belo, trekking até Andaraí que dura de 3 a 5 dias
- Cachoeira das Orquideas- Chapada Diamantina: A cachoeira das orquídeas parece pequena na foto, mas tem 4 metros de altura e muita água!
- Cachoeira do Ferro Doido- Chapada Diamantina : A Cachoeira do Ferro Doido é a maior do norte da Chapada Diamantina – uma queda de 119 metros!
- Morro do Camelo- Chapada Diamantina: O Morro do Camelo é outro dos chapadões que despontam no horizonte da Chapada Diamantina
- Cachoeira do Riachinha- Chapada Diamantina: A Cachoeira do Riachinha, na Chapada Diamantina, é facinha de chegar e o banho debaixo de sua queda de 8 metros e pelas piscinas naturais é revigorante
- Acampamento no Vale do Paty – Chapada Diamantina: O céu estrelado no Vale do Paty é cenário das noites de acampamento depois de um dia de trilha intensa pela Chapada Diamantina
- Gruta Lapa Doce – Chapada Diamantina: Para entrar na Gruta Lapa Doce, na Chapada Diamantina, é preciso fazer uma escalada íngreme, mas os espeleotemas que sugerem formações curiosas valem a pena. A visita só pode ser feita com guia contratado na entrada e dura
- Cachoeira da Fumaça – Chapada Diamantina: Uma fina cortina de água despenda por uma abertura do paredão e vai se desmanchando ao longo da queda – quase nenhuma água chega até o chão e por isso a cachoeira ganhou o nome de Fumaça
- Morro de São Jerônimo – Chapada dos Guimarães, Mato Grosso: Morro de São Jerônimo, ponto mais alto da Chapada dos Guimarães
- Cachoeira Véu de Noiva – Chapada dos Guimarães: A Cachoeira Véu de Noiva é um dos principais cartões-postais do Mato Grosso, estado que tem diversas belezas naturais em regiões de cerrado, Floresta Amazônica e Pantanal. A cachoeira é um trecho do Rio Coxipó que desce por um paredão de arenito e forma um enorme poço. O acesso à parte baixa está fechado, mas é possível observar a queda (e o belo voo das araras) a partir do mirante, a 550 metros do estacionamento do parque
- Caverna Aroe Jari, Chapada dos Guimarães, Mato Grosso: Caverna Aroe-Jari (caverna do Francês) é a maior caverna de arenito do Brasil! Depois de 30 minutos de caminhada, você alcança a Gruta da Lagoa Azul, com água cristalina (banhos são proibidos). Andando por mais 30 minutos, chega-se à Caverna Kyogo Brado. No final do roteiro ainda dá tempo para um banho de cachoeira
- Paredões da Chapada dos Guimarães: Paredões rochosos impressionam quem se aventura a fazer trekkings pela Chapada dos Guimarães.
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Fonte: Abril.com