A seleção do Cine Sesc para abril traz várias produções com foco na temática indígena, abordando a preservação de costumes, luta pela terra e a forma de viver das comunidades, especialmente as da etnia Guarani Kaiowá. As sessões regulares do Cine Sesc são sempre às quartas-feiras, às 15h e 19 horas e nas sextas-feiras, às 19 horas.
Nos dias 03 a 05 de abril, estará em cartaz “O abraço da serpente”. Neste longa, de 2016, dirigido por Ciro Guerra e com produção na o Colômbia, Venezuela e Argentina, o último sobrevivente de uma tribo trabalha com dois exploradores ao longo de 40 anos. Juntos eles buscam uma rara planta medicinal.
No sábado, dia 06, ás 19h30, tem sessão “Filmes daqui”, com exibição do longa “T’amo na Rodoviária” (2018), de Givago Oliveira. O documentário encenado investiga a região da conhecida rodoviária antiga (Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste) em Campo Grande, MS.
O Cine Sesc exibe nos dias 10 e 12 de abril “Martírio” (2017), com direção de Vincent Carelli. O documentário traz uma análise da violência sofrida pelo grupo Guarani Kaiowá, uma das maiores populações indígenas do Brasil nos dias de hoje e que habita as terras do centro-oeste brasileiro, entrando constantemente em conflito com as forças de repressão e opressão organizadas pelos latifundiários, pecuaristas e fazendeiros locais, que desejam exterminar os índios e tomar as terras para si.
Dias 17 e 19 será a vez de “A terceira Margem” (2016), de Fabian Remy. Thini-á foi forçado a deixar sua tribo ainda jovem. Mas seu exílio terminará em breve. Ele precisa decidir se ainda deve encontrar seu lugar entre seu povo. Então, ele atravessa o Centro-Oeste do Brasil em sua busca por respostas.
Quinta-feira, 18, mais uma exibição temática, considerando que em 21 de abril é comemorado o “Dia de Tiradentes”. A sessão “Cine Sesc acessível”, com audiodescrição, vai rodar às 15 horas o longa “Joaquim (2017)”, sobre acontecimentos e fatos que levaram Joaquim José da Silva Xavier, um dentista comum de Minas Gerais, a se tornar mais conhecido pela alcunha de Tiradentes, transformando-se em um importante herói nacional e mártir que veio a liderar o levante popular conhecido como “Inconfidência Mineira”.
Encerrando o Cine Sesc de abril, nas sessões de 24 e 26 haverá exibição de vários curtas, com a temática indígena. Waapa (2017), com direção de Renata Meirelles, David Reeks e Paula Mendonça propõe um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento.
Já Cordilhera de Amora II (2015), de Jamille Fortunato, mostra a visão de mundo a partir do olhar da indiazinha Guarani Kaiowá Carine Martines, que vive na vila indígena de Amambai, no Mato Grosso do Sul, e transforma seu quintal em um grande experimento. Também será exibido Kuña Reko – mulheres kaiowa e guarani (2018), com direção de Ruy Sposati, Lauriene Seraguza e Célia Foster. Um mini-documentário põe em cena o modo de ser mulher das indígenas Guarani e Kaiowa, em Mato Grosso do Sul.
Fonte: Infinito