
Quando cantou pela primeira vez no Lollapalooza, em 2014, Silva tinha a sensação de que o show seria um teste, e o público, uma espécie de banca de avaliação.
Na época, havia acabado de lançar seu segundo disco, “Vista pro mar”. E uma das preocupações era o desejo de “soar internacional”. O tipo de pretensão “de gente que é muito nova”, ele hoje avalia.
Em 6 de abril, o cantor capixaba de 30 anos volta ao festival, em fase brasileiríssima. Seu último álbum, “Brasileiro”, bem mais cheio de maresia, o colocou no centro da nova MPB pop, com a ajuda de uma estratégica parceria com Anitta. Ele reflete,
Em entrevista, Silva discorre sobre a “velha mania de supervalorizar estrangeiros” e as mudanças impostas pelo status de cantor famoso. “Quero ser lembrado pela música que faço e não por ter sido uma máquina de gerar fofocas.”
Também fala sobre o que prepara para a nova apresentação no Lolla, dessa vez ansioso, mas “de um jeito saudável’.
Fonte: G1