Neste domingo, 24 de março, acontece o primeiro “Comidinha Divó”. O evento oferece por 15 reais comida à vontade, música autoral e espaço kids. Das 18h às 21h, serão oferecidos caldo de mandioca, sopa paraguaia, arroz carreteiro, doce de abóbora e bolo de fubá no ambiente da Escola de Dança de Salão Harmonia, na rua Bahia, 963. A música autoral fica por conta do artista Pedro Espíndola.
Trazendo suas crianças elas vão interagir e ter jogos recreativos com as monitoras no local, enquanto você aproveita para viajar nas lembranças alimentando mente, corpo e alma.
Todo mês o Comidinha Divó vai oferecer diferentes comidas gostosas elaboradas por vózinhas para você apreciar. A ideia surgiu do escritor, jornalista e produtor cultural, Rafael Belo, e está em desenvolvimento como uma startup selecionada no Living Lab. Ela se baseia na inclusão social de idosos aposentados, inativos e abrigados em entidades geriátricas. Atualmente, a Comidinha Divó está em parceria com a produtora cultural, Alyadna Freitas e colaboração das aposentadas Maria do Socorro Oliveira e Valdete Rosa, além da profissional de Educação Física, Karollyn Bianca Alves.
Segundo o idealizador do evento e da startup, incluir os idosos é devolver o respeito a eles. “Hoje o mundo está envelhecendo rapidamente e é mais que necessário olhar para nossos idosos. Precisamos devolver a eles todo o respeito que merecem. Estamos criando leis e mecanismos para ajudá-los, mas estamos esquecendo de valorizar pais, mães e avós no cotidiano e nas pequenas coisas. Por isso, é tão relevante passar esta tradição da alimentação afetiva e união, além de lembrarmos que vamos envelhecer e como queremos que isso aconteça”, esclareceu.
Para ele toda comida gostosa lembra alguém e quem mais se destaca é a avó materna com quem morou e cuidou até o fim da vida dela. “Minha vó adorava fazer comida para a gente e cuidar se estávamos comendo direito e o suficiente. Eu chegava da faculdade e lá ia ela preparar a janta e uma farofa especial que só ela fazia. E basta conversar com outro alguém para ouvir experiências semelhantes”, concluiu.