Ícone da teledramaturgia nacional, a atriz e professora de artes cênicas Maria Isabel de Lizandra faleceu, nesta quinta (14), aos 72 anos, em São Paulo. Na televisão, foram mais de 40 participações iniciadas em 1964, quando estreou na novela Se o mar contasse, da TV Excélsior. A Secretaria Especial da Cultura lamenta a morte da atriz, um dos rostos mais conhecidos do telespectador brasileiro, entre as décadas de 1960 e 1990.
Maria Isabel de Lizandra foi uma das grandes estrelas da TV Tupi, destacando-se em obras como Mulheres de Areia, Éramos seis e O machão. Depois, encabeçou importantes projetos dos núcleos de telenovelas da TV Bandeirantes (Cara a cara) e da TV Manchete (Dona Beija, quando viveu a reprimida personagem Josefa). O último trabalho na televisão foi na minissérie Labirinto (TV Globo), em 1998.
No cinema, a atriz se destacou em obras marcantes da filmografia brasileira como Veredas da salvação (1964), de Anselmo Duarte. Mas foi no teatro, onde começou a carreira, que desenvolveu uma trajetória apaixonada e profícua, atuando em peças como Quarto de empregada e O duelo. Na cena teatral paulistana, participava com frequência de leituras dramáticas e dava aulas de teatro brasileiro para universitários.
Maria Isabel de Lizandra era irmã da atriz e produtora Cecília Maciel Magnani (1949 – 2016) e foi casada com o ator Ênio Gonçalves (1938 – 2013). Deixa duas filhas.
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