No último sábado, 23, o Sesc Cultura MS exibiu o lançamento do documentário sobre os 50 anos de carreira de Beth e Bethinha com três sessões esgotadas.
Há meio século atrás, Josabeth e Leonor Aparecida, ou como são conhecidas Beth e Bethinha, iniciavam uma carreira musical, cheia de personalidade. Duas mulheres de fibra e talento que venceram preconceitos e acreditaram no seu sonho, filhas do maestro multi-instrumentista Uruguaio Manoel Brandão, sempre foram incentivadas pelo pai, que as ensinou desde cedo o amor pela música.
As irmãs iniciaram sua carreira musical no Paraguai, cantando em bares e festas locais, seus shows eram dinâmicos pois cantavam em vários idiomas, dentre eles o espanhol e o guarani. Vieram conquistaram seu espaço e construíram sua história, com muito trabalho, tocando de cidade em cidade. As princesas da fronteira, como são carinhosamente chamadas, não pararam por aí, procuraram pela Fundação de Cultura do Estado e apresentaram seu projeto.
Fizeram seu trabalho se estender ao longo dos anos, e hoje tiveram a satisfação de ver parte de suas histórias contadas em um documentário idealizado pela cineasta Marinete Pinheiro. “A gente não esperava por essa homenagem, quando acordamos, já estávamos dentro do filme”, conta Bethinha.
Duas artistas fantásticas donas de uma alegria contagiante, Beth e Bethinha são pioneiras no estado como dupla feminina e exemplo para as novas gerações da música sul-mato-grossense.