Logo da Vale (Washington Alves/Reuters)
Rio de Janeiro – O Ministério Público Federal quer a prisão do diretor de Ferrosos e Carvão da Vale, Peter Poppinga, alegando risco à ordem pública e de fuga do Brasil após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro.
O pedido de prisão foi negado pela Justiça, mas o MPF disse que vai recorrer, segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria, que confirmou informação publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira.
Foi a primeira ação contra um executivo do alto escalão da empresa após a tragédia em Brumadinho, que vitimou mais de 300 pessoas, entre mortos e desaparecidos.
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Em nota à Folha, a Vale disse considerar “absolutamente acertada” a decisão de negar a prisão e que “tem convicção de que seus empregados não agiram com dolo”.
Na véspera, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou habeas corpus a oito funcionários da Vale presos desde a semana passada por, segundo decisão judicial, terem conhecimento dos riscos na barragem que se rompeu em Brumadinho.